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Produção industrial do Espírito Santo sofre maior queda do país

Produção industrial do Espírito Santo sofre maior queda do país

Marcos Guerra acredita que em 2017 as coisas tendem a melhorar para a produção industrial capixaba

Publicado em 9 de dezembro de 2016 às 22:13

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De janeiro a outubro, o Espírito Santo teve a maior queda do país na produção industrial. Ao todo, 15 estados foram pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e conforme os dados divulgados nesta sexta-feira (09), enquanto o país no geral teve queda de 7,7%, o Estado recuou quase o triplo, 21,6%.

No ranking por estados, o Espírito Santo ficou na frente de Amazonas (-13,2%), Pernambuco (-11,3%) e Goiás (-8,2%). Minas Gerais (-7,4%), São Paulo (-6,2%), Paraná (-6,2%), Rio de Janeiro (-5,4%), Ceará (-4,9%), Bahia (-4,6%), Rio Grande do Sul (-4,6%), Santa Catarina (-4,2%), Região Nordeste (-3,4%) e Mato Grosso (-1,2%). Apenas o Pará assinalou avanço, 9,3%.

"Dois setores, o de aço e extração mineral tiveram queda significativa esse ano e isso realmente deixa o Estado muito refém, pois são setores muito grandes, que atuam no mercado internacional e são poucas empresas nesse ramo. A paralisação da Samarco também repercutiu de forma significativa nesta queda", aponta o presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Marcos Guerra.

O industrial, porém ressaltou, que ao contrário dos dois gigantes setores, outros de porte menor tiveram desempenho melhor.

"A indústria física tradicional como a de motores elétricos, moveleira, calçados, confecção, alimentos, bebidas, frigorífico, não apresentou essa queda, pelo contrário, foi melhor do que que na maioria dos estados, porém não tem tanto impacto como o de aço e extração mineral", explicou o presidente da Findes.

Marcos Guerra acredita que em 2017 as coisas tendem a melhorar para a produção industrial capixaba.

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"Estou otimista, não pode ser pior que 2016, mas vai depender do mercado internacional e do retorno da Samarco. O Estado pode ainda crescer na extração de petróleo. A partir do momento que a Petrobras passa a não ter prioridade na extração de petróleo e gás, estando aberto a outras empresas, podemos ter crescimento significativo na produção", analisa.

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