Por 50 votos a dois, o plenário do Senado aprovou, nesta sexta-feira, 1, realizar com voto aberto a escolha do presidente da Casa. A votação foi realizada em meio às discussões sobre a legitimidade do presidente em exercício, Davi Alcolumbre (DEM-AP), de deliberar sobre questões de ordem durante sessão preparatória para a eleição interna.
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A atitude levou senadores do PT, MDB, PSD e PP a criticarem a postura de Davi. Mesmo sendo a favor do voto aberto, o líder do PSD no Senado, Otto Alencar (BA), cobrou a saída do democrata da Presidência. "Candidato não pode presidir sessão", criticou o senador Humberto Costa (PT-PE).
Apesar da polêmica, o painel segue aberto e, em meio às perguntas, Davi tem dito que a Mesa ainda vai anunciar quem serão os candidatos. Para pressionar Davi, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) anunciou que Renan Calheiros foi formalizado como candidato e vai disputar o cargo.
Pelo lado do DEM, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) argumentou que, em 2007, Renan também presidiu as questões preparatórias mesmo sendo candidato. O senador alagoano rebateu: "ele está querendo comparar alho com bugalho. Em nenhum lugar do mundo, jamais haverá voto aberto na eleição de presidente do Senado, do Supremo Tribunal Federal, da Câmara dos Deputados, do Corinthians", ironizou ao citar o clube paulista.
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