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260 crianças ficam sem aula após creche ser interditada em Colatina

260 crianças ficam sem aula após creche ser interditada em Colatina

Vistoria encontrou problemas estruturais; realocação temporária não tem prazo para acontecer

Publicado em 4 de junho de 2019 às 20:36

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Fachada do CEIM Santo Antônio, já enfeitada para as festividades do mês de junho. (Reprodução | TV Gazeta Noroeste)

A partir desta terça-feira (4), e por tempo indeterminado, 260 crianças de zero a três anos de idade estão sem creche para ir em 

, no

do Estado. Todas elas estudam no Centro de Educação Infantil Municipal (CEIM) de Santo Antônio, que foi interditado pela Defesa Civil do município por apresentar diversos problemas estruturais.

De acordo com a Prefeitura de Colatina, foram encontradas dobras em vigas, falta de cobertura em elementos da estrutura e um recalque próximo à cisterna. Além de algumas trincas no refeitório e infiltrações. Apesar de todos os problemas e da necessidade de intervenções, o laudo não apontou riscos de desabamento.

260 crianças ficam sem aula após creche ser interditada em Colatina

Até a conclusão dos reparos, quem utiliza os serviços da creche deve ser assistido em um local temporário que, por sua vez, deverá passar por algumas adequações para o atendimento das crianças. O retorno das aulas nesse novo espaço, por ora indefinido, não tem data certa, segundo o próprio município.

Mesmo do lado de fora da creche já era possível enxergar problemas na estrutura do imóvel. (Reprodução | TV Gazeta Noroeste)

PREOCUPAÇÃO E TRANSTORNO AOS PAIS

O comunicado da interdição aconteceu por meio das redes sociais, em uma publicação feita às 18h35 dessa segunda-feira (3). Mãe de uma menina de 2 anos e sete meses, Francisele Suzano viu o post a tempo. “Fiquei sabendo porque postaram na página da escola, mas ninguém me ligou. Poderia, muito bem, não ter sabido”, comentou.

Interdição do CEIM de Santo Antônio, em Colatina, foi comunicada por meio das redes sociais. (Reprodução | Redes Sociais)

O texto divulgado não esclarece as razões para a suspensão das aulas do CEIM Santo Antônio. “Como mãe, fiquei preocupada, pois eu não estava sabendo a causa do problema, não fomos informados. Porém, se interditaram, é porque havia algum risco à integridade dos nossos filhos”, analisou Francisele.

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Apesar de não trabalhar fora de casa, a revendedora prevê uma rotina mais corrida por causa dessa situação. “Além dessa milha filha, também tenho uma bebê de sete meses. Durante a manhã, quando ela estudava no maternal, eu adiantava todo o serviço. Agora vai ficar mais complicado. Sair com as duas é muito difícil”, lamentou.

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