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Governo do ES quer privatizar a Ceasa

Governo do ES quer privatizar a Ceasa

Segundo secretário de Estado de Governo, Tyago Hoffmann, empresa não é autossuficiente. Terminais da Ceturb também podem ter gestão repassada à iniciativa privada

Publicado em 26 de agosto de 2019 às 21:20

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Fachada da Ceasa. (Kaique Dias )

As Centrais de Abastecimento do Espírito Santo S.A (Ceasa) estão na mira para serem privatizadas. A informação é do secretário de Estado de Governo, Tyago Hoffmann, que justifica a medida citando que a empresa não é sustentável.

"Nós estamos trabalhando este ano para que ela se torne uma empresa sustentável. Hoje ela não é. Inclusive, estamos avaliando a possibilidade de parceiros privados para que haja uma gestão, ou em parceria pelo poder público. Pode ser até com privatização. Ainda não sabemos se isso vai à frente, mas até ano passado ela não era autossustentável e eram necessários aportes financeiros para o pagamento de funcionários, custeio ou melhorias", explicou o secretário.

Outra empresa que pode passar por mudanças é a Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb-ES). Hoffmann disse que o governo se orgulha do sistema de transporte, mas que quer conceder os terminais para a iniciativa privada.

"A Ceturb também não é sustentável. Estamos avaliando se ela deve virar uma autarquia, ou se continua como empresa, mas consta no nosso portal de parcerias que uma das oportunidades para as empresas privadas é investir na administração dos terminais", informou.

BANESTES, CESAN E BANDES 

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Se por um lado a Ceasa e a Ceturb podem passar para a iniciativa privada, Tyago Hoffmann descartou a possibilidade de Banestes e Cesan saírem das mãos do governo estadual. "A Cesan é uma empresa lucrativa e muito importante – ainda assim, queremos ampliar as parcerias com empresas privadas. O Banestes apresentou esta semana um desempenho muito bom. O Bandes é importante para o Estado – fomenta o desenvolvimento e não é 'privatizável', mas talvez passe por uma mudança de formato", completou Hoffmann negando qualquer interesse em privatizar essas três empresas.

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