O segundo dia do 26º Festival de Cinema de Vitória foi de mostras variadas e debate. Além das exibições de curtas e longas, o festival contou com Chico Chico e João Mantuano encerrando a programação na Tenda Musical. A dupla animou o público com um som que flerta com diversos gêneros como rock, samba, folk, blues, frevo e forró. No repertório, músicas autorais como "Queixo" ou "Queixa e Medo".
Pouco antes, no Centro Cultural Sesc Glória, foram realizadas as mostras competitivas de curtas e longas, com apresentação de Rita Cadillac e Priscila Gama. Na primeira, com a presença de todos os realizadores, foram exibidos os filmes "Arquitetura dos que Habitam", de Daiana Rocha; "Os Mais Amados", de Rodrigo de Oliveira; "Sangro", de Tiago Minamisawa, Bruno H Castro e Guto; "Dôniara", de Kaco Olímpio; e "Perpétuo", de Lorran Dias.
Lorran Dias ficou entusiasmado com mais uma sessão lotada no 26º Festival de Cinema de Vitória. "Que sala cheia!", frisou o realizador, antes de falar sobre o filme e reafirmar a importância da coletividade. "A gente está vivendo um tempo onde a gente tem cada vez mais olhado sozinho para as coisas no mundo e eu acho muito importante a gente continuar olhando junto", disse o diretor de Perpétuo.
Na sequência, dentro da 9ª Mostra Competitiva Nacional de Longas, o diretor Bertrand Lira apresentou o filme O Seu Amor de Volta [Mesmo que Ele Não Queira]: "Em resumo, o título do filme é uma brincadeira com a frase das cartomantes que prometem trazer o seu amor de volta, mas eu quero colocar questões como a obsessão de ser amado, de ter que ter um amor sempre, de não saber perder. São histórias de amor, tristes, de pernas e danos, mas também tem ganhos e coisas interessantes. É um prazer enorme estar aqui e dividir esse filme com vocês".
MOSTRAS OUTROS OLHARES E CORSÁRIA
Adicionando diversidade à programação, as mostras Outros Olhares e Corsária tomaram conta do Sesc Glória durante a tarde. Elas ocuparam as salas Cariê Lindenberg e Sala Marien Calixte.
Na 6ª Mostra Outros Olhares Programa Musicalidades, o público pôde conferir os filmes "Quando as Pedras Dilatam", de Diego Amorim; "Poesia Azeviche", de Ailton Pinheiro Junior; "Diz que é que Verdade", de Claryssa Almeida e Pedro Estrada; e "Tetê", de Clara Lazarim.
"Foi uma grande honra participar do Festival. Sempre gostei muito do Festival de Vitória, um evento que eu sempre ouvi falar desde que eu passei a acompanhar os festivais. Eu fiquei muito feliz. É um festival que sempre melhora a qualidade, vários realizadores falam bem do festival. E é uma grande satisfação poder exibir esse filme", disse o realizador Diego Amorim.
A 8ª Mostra Corsária, na Sala Marien Calixte, exibiu os curtas "Teoria sobre um Planeta Estranho", de Marco Antônio Pereira; "Escafandro", de Carolena Moraes; "Unreal", de Luiz Will Gama; "Obeso Mórbido", de Diego Bauer e Ricardo Manjaro; "Cartuchos de Super Nintendo em Anéis de Saturno", de Leon Reis; e "Umas & Outras", de Samuel Lobo.
DEBATE E MOSTRA INFANTIL
Na quarta-feira, no Hotel Senac Ilha do Boi, aconteceu o primeiro debate sobre as produções junto dos realizadores. O bate-papo foi sobre os filmes exibidos na noite anterior dentro da 8ª Mostra Foco Capixaba e 9ª Mostra Competitiva de Longas, com mediação do jornalista Filippo Pitanga. Participaram do bate-papo o diretor do longa-metragem Pacarrete, Alan Deberton, e as atrizes do filme, Marcélia Cartaxo e Soia Lira; e os realizadores Gustavo Guilherme da Conceição, diretor de Minhas Mães, e Shay Peled, Jardim Secreto.
Em outro ponto da cidade, no Cine Metrópolis, no campus da Ufes, em Goiabeiras, o 20º Festivalzinho de Cinema de Vitória exibiu às 9h e às 14h, os filmes "Lily's Hair", de Raphael Gustavo da Silva; "O Malabarista", de Iuri Moreno; "Na Casa da Bisa", feito em Realização coletiva; "Metamorfose", de Jane Carmen Oliveira; "Arani Tempo Furioso", de Roobertchay Domingues Rocha; "Vida Real", de Camila Mezzeti e Ramon Faria; "Guri", de Adriano Monteiro, além de "8 Patas", de Fabrício Rabachim, exibido fora de Competição.
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