Guarapari: 126 anos


Circuito Manguezal: rotas alternativas para curtir Guarapari

Durante passeio, geralmente feito de escuna, há um guia turístico que apresenta informações sobre o ecossistema de Guarapari

Instagram / annandakuster
Foto: Instagram / annandakuster

A cidade de Guarapari, uma das mais famosas do Espírito Santo, concentra uma das mais encantadoras biodiversidades do Brasil. Para explorar o ecossistema da região, há empresas que realizam um passeio pelo manguezal - entre as surpresas encontradas está o jardim suspenso sobre as águas, que pode ser visto desde a ponte da cidade.

Durante o Circuito Manguezal, geralmente feito de escuna, há um guia turístico que apresenta informações sobre o ecossistema de Guarapari. Falando nisso, você sabe a importância do manguezal? Ele representa a transição entre o ambiente terrestre e marinho, sendo essencial para a vida marinha, pois é lá que as diferentes espécies como crustáceos, peixes e moluscos se reproduzem.

Foto: Instagram / drikimarques

Na rota ecológica o turista tem a oportunidade de visitar a Reserva Ecológica Estadual da Concha D’ostra, que contém uma área de mangue de mais de 1000 hectares. Criada em 2003, no ano passado sofreu uma mudança de categoria: de estação passou a ser reserva. Ou seja, hoje a exploração dos recursos naturais é fiscalizada para garantir a conservação da área. Lá, além do visual encantador, é possível observar caranguejos, crustáceos, peixes e aves. Quando a maré está baixa, ostras também podem ser vistas.

PASSEIO

Na região do manguezal há a pequena prainha chamada Olaria, em que as embarcações costumam parar - quando a maré está favorável – para o visitante desfrutar da vista. Quem gosta de fotografar, inclusive, consegue tirar belas fotos. O passeio até a reserva ecológica proporciona tranquilidade e contato com a natureza, visto que o local é cercado com vegetação que, de acordo com o site da prefeitura, é formada por "mangue-branco e mangue-vermelho (com raízes aéreas e respiratórias)".

A Escuna Pérola Negra realiza o passeio, que tem duração de aproximadamente duas horas. A embarcação tem partida do lado direito da ponte, atrás da matriz Nossa Senhora da Conceição. A aventura, além de passar pelo manguezal, também apresenta as principais praias da cidade. Por 20 minutos, há uma parada na enseada atrás do Parque Natural Municipal Morro da Pescaria, para que o visitante se banhe no mar. Na escuna e também durante a parada há água, sucos, refrigerantes e uma mesa com frutas.

Foto: Instagram fabianocv74

Quem desejar fazer o circuito ecológico basta pagar R$ 30, lembrando que crianças de até quatro anos não pagam – de cinco aos 10 anos pagam meia. O passeio é feito todos os dias, com mínimo de 15 pessoas para que a embarcação saia. Outra opção de ecoturismo é um passeio pelo Parque Estadual Paulo César Vinha. 

SERVIÇO

Escuna Pérola Negra

Telefone: (27) 998480331

Valor: R$ 30 por pessoa

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Agroturismo: conheça as belezas da região rural de Gurarapari

Cachoeiras, produtos caseiros, vegetação... Saiba o que esperar de Rio Calçado, distrito de Guarapari

Cachoeira na comunidade de Santana, no distrito de Rio Calçado, em Guarapari
Cachoeira na comunidade de Santana, no distrito de Rio Calçado, em Guarapari
José Amaral Filho

Que tal turistar de uma forma diferente em Guarapari? Afinal, se engana quem pensa que a cidade é formada apenas por belas praias. A região rural reserva muitos lugares a serem explorados durante o ano inteiro. Entre montanhas, cachoeiras, caminhadas ecológicas e produtos caseiros, as pequenas comunidades de Rio Calçado se tornam o paraíso para quem quer tranquilidade e contato com a natureza.

O passeio pode ter início no distrito de Buenos Aires, que está a 12 quilômetros do centro de Guarapari. Por haver mais mercearias e pequenos comércios, é no local que o visitante pode encontrar, com mais facilidade, os produtos caseiros feitos por trabalhadores rurais. Entre as iguarias há pães, bolos, geleias, queijos, requeijão, iogurte etc.

As delícias das montanhas produzidas pela família Saith podem ser encontradas lá. A produtora rural Maria Aparecida Saith faz, há 10 anos, pão caseiro, mentira, brevidade – massa de polvilho que se parece com empada – e conservas de picles, jiló e palmito, que é a mais procurada. Além de mercearias, a família vende as guloseimas de porta em porta, na comunidade de Almirante, onde vive.

Foto: Reprodução/Aparecida Saith

O Espírito Santo é conhecido pela facilidade de locomoção das montanhas à região litorânea em poucas. Por isso, é comum que as pessoas visitem a região em viagens de bate e volta da capital capixaba. Dirigindo por mais cinco quilômetros, chega-se ao pequeno distrito de Rio Calçado. No trajeto para a comunidade de Santana, é comum encontrar pequenos produtores que vendem laticínios.

PAISAGENS

Vegetação, cachoeiras e tranquilidade. Assim é definido o distrito de Rio Calçado, formado por pequenas comunidades que têm influência italiana e alemã. Em Almirante, o turista pode avistar o município da Serra e o Mestre Álvaro. Já em Santana, região alta e montanhosa, a temperatura fica em torno de seis graus abaixo do centro da cidade. De lá, são vistos os municípios de Viana e Vila Velha.

CACHOEIRAS

Por ser uma região montanhosa, há muitas cachoeiras a serem exploradas no interior da cidade. As mais procuradas são: Cachoeira do Turco, do Bravin, Pernambuco. O sítio Treze Marias realiza caminhadas ecológicas – de cerca de 10 minutos – com os hóspedes. O destino? A Cachoeira de Pernambuco, em Grande Rio Calçado. Por não haver comércio próximo a ela, para passar o dia é necessário levar água e lanches. No sítio, além do turista poder pescar, há área de churrasco e piscinas. 

Em Santana, também comunidade de Rio Calçado, há cachoeiras a serem exploradas. Para chegar, basta seguir pela estrada principal do distrito e entrar à esquerda. Logo no início, o visitante encontra duas cachoeiras. Outra opção é a Cachoeira Bar, localizada na Estrada Rio Calçado-Baía Nova, a 15 quilômetros do centro da cidade. As águas tranquilas formam uma grande piscina natural.

A comunidade de São Félix abriga a famosa Cachoeira do Bravin, também conhecida como Cachoeira da Cabeça Quebrada. Diferente das anteriores há um restaurante próximo, em que são vendidas comidas caseiras, além de possuir área de camping e banheiro. Os donos da propriedade cobram uma taxa de R$ 2 por pessoa e é proibida a entrada com bebidas e animais.

Já no distrito de Buenos Aires está a Cachoeira do Barbudo. Em propriedade particular, os donos não cobram taxa de entrada, mas pedem que, quem puder, deixe uma contribuição para a manutenção da área. Com visual encantador, é a mais conhecida e procurada da região, estando a nove quilômetros do Trevo.

SERVIÇO

Sítio Treze Marias

Telefone: (27) 999405432

Delícias das Montanhas: produtos caseiros da família Saith

Telefone: (27) 9 95015854

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Radium: a história do luxuoso hotel cassino de Guarapari nos anos 60

Radium Hotel, no centro de Guarapari, funcionava como hotel de alto padrão
Radium Hotel, no centro de Guarapari, funcionava como hotel de alto padrão
Divulgação
Radium Hotel, no centro de Guarapari, funcionava como hotel de alto padrão
Radium Hotel, no centro de Guarapari, funcionava como hotel de alto padrão
Foto: Divulgação

Você sabia que, em Guarapari, funcionava um dos hotéis cassinos mais luxuosos do país e de padrão internacional? Assim era o Radium Hotel nas décadas de 50 a 70, que, pela localização privilegiada – em frente à Praia da Areia Preta – recebeu celebridades como Emilinha Borba, Assis Chateaubriand e Garrincha. Nele, festas para a alta sociedade capixaba também eram realizadas. Hoje, é tombado como patrimônio afetivo do país.

Visto do alto, o telhado em forma de âncora levanta hipóteses de que, inicialmente, o local foi construído para ser uma escola naval. A construção foi iniciada em 1947, em uma área de mais de 2 mil m² e 8,7 mil m² de jardins, e finalizada quatro anos depois. "O governo tinha posse do local. Depois, Alberto Quatrini Bianchi, que tinha uma rede de hotéis, arrendou-o por 15 anos. Ele investiu e tornou-o um luxuoso hotel cassino de padrão internacional", afirma a professora e turismóloga Angela Sodré que trabalha no Radium.

O reumatologista Antonio Silva Mello, ao descobrir o potencial da areia preta para a cura de doenças, tornou Guarapari famosa no mundo inteiro com a publicação de artigos. Residindo no Rio de Janeiro, as matérias foram reproduzidas no Diário Carioca, O Globo, O Cruzeiro, entre outros importantes periódicos da época. "Tudo que ele publicava virava atração. O hotel vinha compor um lugar agradável levando os hóspedes direto à praia. Turistas oriundos de várias partes da Europa vinham visitá-lo”. O Radium tinha uma passarela central que levava diretamente à Praia da Areia Preta. 

Radium Hotel, em Guarapari
Radium Hotel, em Guarapari
Foto: Prefeitura de Guarapari/Sectur

Em um cenário em que aviões - que vinham do Rio de Janeiro, na época capital do Brasil - pousavam no balneário duas vezes por semana, o hotel, com três pavimentos, 37 apartamentos e 26 quartos, possuía duas suítes especiais para as autoridades. Entre os importantes políticos da época, estiveram hospedados Carlos Lindenberg, Jones dos Santos Neves e Tenório Cavalcanti. 

O Radium também recebia importantes personalidades brasileiras. Passaram por lá Ângela Maria, Nuno Roland, Nelson Gonçalves, Francisco Alves, Aguinaldo Timóteo, que se apresentavam no pequeno palco que havia. "Há uma foto de Garrincha enterrado na areia preta, com Elza Soares ao lado".

PROIBIÇÃO DE JOGOS DE AZAR

No governo de Marechal Dutra, os chamados jogos de azar foram proibidos em todo o Brasil. No entanto, assim como outros do país, o cassino continuou funcionando até a década de 60. "Com a proibição dos jogos e o passar dos anos, Alberto não quis mais trabalhar com o hotel e não renovou o contrato. Após o Radium passar por um período de dificuldades, em 2004 o governo pagou as dívidas e tomou posse", explica Angela. 

ATUALMENTE

A turismóloga, que trabalha na parte cultural do hotel, afirma que o local é de extrema importância e ajuda a contar a história da cidade. “Ele é importantíssimo afetivamente e historicamente. Além de ter passado por aqui personalidades, há um bom potencial de ser transformado um grande centro cultural”. Em 1998, foi tombado pelo governo como patrimônio afetivo do país.

O Radium Hotel é aberto para visitação, onde é possível conferir as salas onde ficavam a roleta, o cassino, o restaurante e os quartos. Hoje, o lugar é utilizado pelo departamento de Cultura e a Associação de Moradores do Centro (AmoCentro).

SERVIÇO

Endereço: Rua Simplício Rodrigues, 2, Centro, Guarapari - Espírito Santo

Horário: 8h às 18h (fecha durante duas horas para o almoço) 

Entrada: Gratuita

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Culinária de Guarapari: impossível resistir

No tradicional restaurante restaurante Gaeta, em Guarapari, os clientes tem a opção de comer com os pés na areia
No tradicional restaurante restaurante Gaeta, em Guarapari, os clientes tem a opção de comer com os pés na areia
Divulgação
No tradicional restaurante restaurante Gaeta, em Guarapari, os clientes tem a opção de comer com os pés na areia
No tradicional restaurante restaurante Gaeta, em Guarapari, os clientes tem a opção de comer com os pés na areia
Foto: Divulgação

Famosa internacionalmente pelas belas praias, Guarapari também conta com uma culinária para todos os gostos. Além disso, não é apenas a comida que encanta, mas também os locais com vista privilegiada que tornam a visita ainda mais agradável.

Não há como falar da culinária do Espírito Santo sem citar a deliciosa moqueca capixaba. No balneário, o prato típico pode ser consumido no restaurante Gaeta juntamente com uma vista encantadora: em frente à Praia de Meaípe. Os pratos mais vendidos da casa são a tradicional Moqueca Gaeta, feita com badejo e molho de camarão; lagosta – seja risoto, bobo ou moqueca – e bobó de camarão.

Parece que Meaípe é o recanto dos restaurantes com boa comida e vista de tirar o fôlego. A sete quilômetros do Centro, o tradicional Restaurante do Curuca é parada obrigatória. O local é conhecido por ter no cardápio uma das melhores moquecas capixabas da região.

O

Casa Marracini, no Parque da Areia Preta, em Guarapari
Casa Marracini, no Parque da Areia Preta, em Guarapari
Foto: Divulgação

s tradicionais hambúrgueres não ficam de fora da rota culinária da cidade. O Hamburgão marca presença em dois pontos: na Praia do Morro, no centro, e no bairro Muquiçaba. Para os que curtem hambúrguer gourmet é possível encontrá-los M Conveniências Beer & Buguer, além de pizzas e churrasquinhos. Nas quartas-feiras, quando há promoção de chopp, as casas – no Aeroporto e no Shopping Guarapari, no centro - ficam bastante movimentadas.

Quem deseja um cardápio com massas e churrasco pode visitar o Chapa do Japa e, ainda, curtir a beleza da Praia das Castanheiras. Mas, nem só de comidas do Estado vive a cidade. Também existe a opção para os que curtem comida japonesa. O Dragon Beach, com uma decoração agradável e no centro de Guarapari, possui um cardápio extenso com as delícias japonesas.

Para os visitantes que buscam um lugar mais sofisticado, a Casa Marracini não pode deixar de ser visitada. Localizado em uma aconchegante casa no Parque da Areia Preta, o lugar encanta pelo ambiente agradável, pela qualidade da comida italiana e pelos frutos do mar.

Não há como falar da culinária de Guarapari sem citar uma das mais deliciosas iguarias, conhecida nacionalmente: o bolinho de aipim da Zezé. O Recanto da Zezé é um dos famosos point's da Praia de Meaípe. O quitute é tão conhecido e apreciado que, em 2015, ganhou até um dia especial “Dia do Bolinho de Aipim”, comemorado em 12 de outubro. 

Bolinho do Recanto da Zezé, em Meaípe
Bolinho do Recanto da Zezé, em Meaípe
Foto: Fábio Vicentini/Arquivo AG

SERVIÇO

Restaurante Curuca

Endereço: Av. Santana, 96 - Meaípe, Av. Beira Mar, Guarapari - ES

Telefone: (27) 3272-2000

Restaurante Gaeta

Endereço: Av. Beira Mar, 47 - Meaípe, Guarapari - ES

Telefone: (27) 3272-1202

Hamburgão

Endereço: Av. Everson de Abreu Sodré, 596 - Muquiçaba, Guarapari

Telefone: (27) 3361-1935

M Conveniências Beer & Buguer

Endereço: Av. Padre José Anchieta, 187 - Praia do Morro, Guarapari - E

Telefone: (27) 3361-2590

Dragon Beach

Endereço: Rua Davino Mattos, 461 - Centro, Guarapari - ES

Telefone: (27) 3262-5265

Chapa do Japa

Endereço: Rua Heitor Lugon 10, Centro, Guarapari - ES

Casa Marracini

Endereço: R. Fernando de Abreu, 121 - Parque da Areia Preta, Guarapari - ES

Telefone: (27) 3261-1616

Recanto da Zezé

Endereço: Av. Beira Mar, s/n - Belo Horizonte, Guarapari - ES

Telefone: (27) 99865-9379

 

Guarapari: 126 anos


Um mergulho na biodiversidade de Guarapari

Entre navios naufragados e corais, a biodiversidade de Guarapari é um verdadeiro espetáculo da natureza

Mergulho nas Ilhas Rasas, em Guarapari
Mergulho nas Ilhas Rasas, em Guarapari
Ivan Costa Santos/Acqua Sub
Mergulho nas Ilhas Rasas, em Guarapari
Mergulho nas Ilhas Rasas, em Guarapari
Foto: Ivan Costa Santos/Acqua Sub

A biodiversidade do litoral de Guarapari é uma das maiores e mais encantadoras do país. Devido à localização, é possível apreciar espécies tanto de águas quentes, quanto de águas frias. Os pontos de mergulho da cidade proporcionam ao visitante uma experiência diferente e inesquecível. Os quatro principais pontos são: Ilhas Rasas, Ilha Escalvada, Três Ilhas e os naufrágios - Victory 8b e Bellucia.

Os iniciantes podem começar pelas águas cristalinas das Ilhas Rasas. A profundidade inicial em que se pode explorar é de 4 metros e, o máximo, 20 metros. Entretanto, quem está iniciando pode mergulhar até os 12 metros. As espécies que podem ser avistadas debaixo d'água, na região, são: moreias, peroás e outros peixinhos coloridos.

É também próximo às Ilhas Rasas que está o navio inglês Bellucia - que naufragou em 1903 enquanto transportava café e correspondências. A embarcação nunca chegou ao destino final, em Nova Orleans, nos EUA, pois durante o percurso colidiu com uma baixa de pedra e se partiu, formando em Guarapari um dos pontos mais interessantes de mergulho do Brasil, onde se pode avistar lagostas, cardumes menores, paru, entre outros. 

Outro ponto com uma história interessante e várias espécies a serem observadas é a Ilha Escalvada. Nela está o Victory 8B, cargueiro abandonado no Porto de Vitória em 2000. Após ser elaborado um projeto para que se tornasse um recife artificial de mergulho, em 2003 foi afundado na costa de Guarapari. Com profundidade de 33 metros, abriga hoje muitas espécies de peixes, pois foi criado também para ajudá-los na reprodução. 

A Ilha Escalvada, com profundidade de até 18 metros, reserva em suas águas cristalinas a maior biodiversidade de arrecifes do Brasil. Aparecem por lá: polvos, lagostas, moreias, cirurgião-azul, frades, anjos... os cardumes maiores também podem ser vistos no local.

Mergulho nas Ilhas Rasas, em Guarapari
Mergulho nas Ilhas Rasas, em Guarapari
Foto: Ivan Costa Santos

O arquipélago das Três Ilhas, a três quilômetros da costa, também é um point de mergulho. O paraíso escondido é composto pelas ilhas Cambaião, Guanchumbas, Guararema, Leste-Oeste e Quitongo. Devido às águas limpas e calmas, os peixinhos de aquário são os que mais aparecem por lá. Com uma máscara de mergulho, você pode ter a chance de apreciar espécies como ciliares, budião, badejo e garoupa.

MERGULHO

Quem busca um dia de diversão pode facilmente embarcar na incrível biodiversidade que os mares do balneário reservam. É realizado o que se chama de batismo. A pessoa mergulha, durante aproximadamente 30 minutos, sempre acompanhada de um instrutor e pode curtir o visual debaixo d'água.

Para ir além e ter acesso seguro aos recifes é necessário fazer um curso de mergulho. O treinamento dura alguns dias e mescla teoria, aulas de piscina e no mar. As empresas que fazem esse serviço na cidade são a Acqua Sub e a Atlantes. Podem realizar os mergulhos pessoas a partir de 10 anos.

A visita às Três Ilhas é realizada em barcos e escunas. A Escuna Indiana, no centro da cidade, leva os visitantes ao arquipélago uma ou duas vezes ao mês. Após a divulgação da data, na página do Facebook, é possível ligar e agendar. Crianças de até 4 anos não pagam.

SERVIÇO

Acqua Sub:

Endereço: Avenida Anísio Fernandes Coelho, 30, Jardim da Penha, Vitória – ES

Telefone: (27) 3325-0036

Atlantes

Endereço: Av. Pedro Ramos, 385 - Parque da Areia Preta, Guarapari - ES

Telefone: (27) 3361-4440

Escuna Indiana

Endereço: R. Joaquim Augusto Ribeiro de Castro, 180 - Centro, Guarapari – ES

Telefone: (27) 99933-0912

Guarapari: 126 anos


Guarapari: 126 anos


Com onda ou sem onda? 12 praias para você curtir em Guarapari

Três Praias, em Guarapari
Três Praias, em Guarapari
Divulgação

A cidade de Guarapari, que recebe turistas do Brasil e do mundo, é famosa pelas lindas praias e a agitação não fica restrita ao verão. As opções são várias para os amantes do Sol e do mar, desde os locais super agitados e propícios para a prática do surf, até praias tão calmas que chegam a formar piscinas naturais. Confira a lista:

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Guarapari no Instagram: os lugares que "bombam" na rede social

Guarapari, 126: Transparência do mar das Três Praias, em Guarapari. <aspas>Sentimento bom, pés no chão, alma leve, corpo feliz<aspas>, descreveu brendacarolinee
Guarapari, 126: Transparência do mar das Três Praias, em Guarapari. Sentimento bom, pés no chão, alma leve, corpo feliz, descreveu brendacarolinee
Instagram brendacarolinee

O balneário de Guarapari, no Espírito Santo, é famoso por ser a cidade saúde e pelas lindas praias. Quem visita, certamente, tira ao menos uma foto para guardar na lembrança. Confira os lugares que bombam no Instagram dos capixabas e turistas:

 

 

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Arquipélago das Três Ilhas: diversão no paraíso em Guarapari

Arquipélago das Três Ilhas, em Guarapari
Arquipélago das Três Ilhas, em Guarapari
Instagram @abreufabao
"Por mais dias assim! O melhor desse verão!", descreveu o @sandrotoledo ao visitar Três Ilhas, em Guarapari
"Por mais dias assim! O melhor desse verão!", descreveu o @sandrotoledo ao visitar Três Ilhas, em Guarapari
Foto: Instagram @sandrotoledo

Quem costuma ir a Guarapari já conhece um cenário: lindas praias e com muitos turistas. Mas, para quem busca um passeio diferente, a três quilômetros da costa há um paraíso escondido: o arquipélago das Três Ilhas. O lugar, com águas transparentes e rodeado de belezas naturais, faz parte do Parque Estadual Paulo Cesar Vinha. Saiba um pouco do que você pode encontrar por lá e como fazer o passeio.

Embora chamado de Três Ilhas, o complexo é composto por cinco ilhas, sendo elas: Cambaião, Guanchumbas, Guararema, Leste-Oeste e Quitongo. Devido às águas limpas e calmas, os peixinhos de aquário são os que mais aparecem por lá. Com uma máscara de mergulho, você pode ter a chance de apreciar espécies como ciliares, budião, badejo, garoupa e moreias.

Arquipélago das Três Ilhas, em Guarapari
Arquipélago das Três Ilhas, em Guarapari
Foto: Instagram @abreufabao

Durante os meses de setembro e outubro, as baleias passam pelo litoral capixaba para acasalamento. O resultado? Com sorte, no percurso até o arquipélago o visitante pode ter a surpresa de avistá-las. As tartarugas também costumam aparecer bastante nas Três Ilhas. Com um cenário encantador, quem chega a esse paraíso pode mergulhar nas águas, pegar Sol e desfrutar da vista.

COMO CHEGAR

Por ser em alto mar, o passeio ao arquipélago é feito por barcos ou escunas. Com partida em Guarapari, a viagem dura cerca de 1h30. Ou seja, o percurso de ida e volta leva cerca de 3 horas. É aconselhável levar água e lanche, pois o local é afastado e não há comércio por perto.

A Escuna Indiana, no centro da cidade, leva os visitantes às Três Ilhas uma ou duas vezes ao mês. No local, o barco é atracado durante durante três horas para que as pessoas aproveitem as belezas do arquipélago.

A empresa publica as datas marcadas no Facebook. Após a divulgação, é preciso ligar e fazer o agendamento, visto que a escuna tem capacidade para 100 pessoas, mas apenas 60 são levadas para mais comodidade. O passeio pode ser feito por qualquer pessoa e crianças de até quatro anos, inclusive, não pagam. As de até 10 anos pagam meia.

SERVIÇO

Escuna Indiana

Endereço: R. Joaquim Augusto Ribeiro de Castro, 180 - Centro, Guarapari – ES

Valor: R$ 70,00 por pessoa

Telefone: (27) 999330912 / (27) 9 95100912

Guarapari: 126 anos


Belas imagens de drone homenageiam aniversário de Guarapari

Videomaker faz imagens aéreas para comemorar os 126 anos de Guarapari
Videomaker faz imagens aéreas para comemorar os 126 anos de Guarapari
Tiago Ferri

Comemorando 126 anos de emancipação política, as belezas do balneário mais famoso do Espírito Santo é visto de cima em vídeos gravados com drones pelo videomaker nascido em Guarapari Tiago Ferri, de 30 anos. Ele coleciona há nove meses cenas que mostram desde os pontos turísticos da cidade até a gastronomia típica da região. Assista:

Desde o fim do ano passado, Tiago pensa em fazer algo especial para o aniversário da cidade, e, em janeiro, começou a gravar as igrejas, praias e até aposentados jogando baralho na pracinha do Centro. "Usei drone e uma câmera profissional para algumas imagens terrestres. Eu queria mostrar o nosso peroá sendo limpo, a arte do Liam Bononi e os pescadores nos barcos", destaca. Ele também fez questão de que aparecessem atividades esportivas realizadas em Guarapari, como o paraquedismo, vôlei, futevôlei e triathlon.

Nasci em Guarapari, sou apaixonado pela minha cidade e sempre tento fazer algo para empurrar o município para frente
Tiago Ferri, videomaker, de 30 anos

"Nasci em Guarapari, sou apaixonado pela minha cidade e sempre tento fazer algo para empurrar o município para frente", frisa Tiago. Ele conta que um filme como o que produziu realmente tem o valor que eterniza o local, e, pelas imagens feitas especificamente para a data é possível contar para quem é de fora o quanto Guarapari é bonita e "legal", como ele mesmo classifica.

PROJETOS

Tiago adianta que as homenagens não vão ficar só neste ano, e conta, com exclusividade ao Gazeta Online: "a ideia era fazer um documentário, passando por todos os bairros e contando um pouco da vida local, mas por ter pouco tempo sobrando, ficará para o próximo projeto", adianta.

No entanto, também não é a primeira vez que o videomaker embarca em uma forma de levantar as belezas do balneário. Isso porque, para a virada de ano, ele já havia feito imagens das praias lotadas, pessoas chegando à cidade, e a queima de fogos. "A partir daí que eu percebi que os moradores locais se sentem representados e acabam sentindo orgulho de ser de Guarapari. Foi então que eu melhorei a ideia e fiz esse especial do nosso aniversário", completa.

Tiago colecionou nove meses de imagens para montar o material do aniversário da cidade
Tiago colecionou nove meses de imagens para montar o material do aniversário da cidade
Foto: Tiago Ferri

Guarapari: 126 anos


Guarapari: 126 anos


Monumentos ajudam a contar a história de Guarapari

Confira a história do balneário que atrai turistas do país e do mundo

Guarapari, 126: <aspas>Minha alma engrandece ao Senhor, meu espírito se alegra a Deus, meu Salvador!<aspas>, disse michellirbferraz ao visitar à Antiga Matriz De Nossa Senhora Da Conceição, em Guarapari
Guarapari, 126: Minha alma engrandece ao Senhor, meu espírito se alegra a Deus, meu Salvador!, disse michellirbferraz ao visitar à Antiga Matriz De Nossa Senhora Da Conceição, em Guarapari
Instagram michellirbferraz
Antiga Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, em Guarapari
Antiga Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição, em Guarapari
Foto: Prefeitura de Guarapari/Sectur

No dia 19 de setembro a cidade de Guarapari comemorou 126 anos. Entretanto, a história do balneário é muito mais extensa: somam-se 432 anos. Os jesuítas, em 1585, chegaram ao balneário e o transformaram em uma aldeia. Desde então, a cidade passou por um longo processo de desenvolvimento. Há monumentos históricos como, a Antiga Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição e as ruínas, que ajudam a compreender a história de uma das cidades mais famosas do Espírito Santo. 

Neste ano, a cidade completou 126 anos de emancipação política e há quem acredite que o termo não seja o correto. Mas, por quê? O historiador José Amaral Filho diz que, para emancipar um local, é preciso que ele esteja ligado a outra localidade. “Não é o caso de Guarapari. Quando vila, já tinha uma administração própria. Emancipação política é um exemplo do que aconteceu com Piúma, que anteriormente era um distrito de Anchieta e desmembrou-se. Ocorreu uma mudança de categoria, de vila para cidade”.

Os jesuítas fizeram um aldeamento em Guarapari durante 94 anos. Paralelo a isso, era dada maior atenção à Anchieta, em 1591, quando já havia um aldeamento com 10 mil índios. “Eles achavam que lá teria mais chances de êxito, por já estar dando certo. Reunir essa quantidade de índio era difícil”. Por isso, Guarapari foi deixada de lado durante um tempo, virando uma missão para aldeamento. Nela, há acompanhamento dos jesuítas, mas não uma residência fixa.

O balneário tornou-se vila em 1679, devido ao donatário Francisco Gil de Araújo ter comprado a Capitania do Espírito Santo e ter resolvido investir na localidade. “Ele viu que Guarapari tinha uma capacidade grande para desenvolvimento. Ser apenas aldeia tinha muita limitação para prosperar”. Assim, a cidade tornou-se a terceira vila mais antiga do Estado, atrás apenas de Vitória e Vila Velha.

Amaral explica que, enquanto vila, existia a câmara – que servia para que as leis de Portugal fossem executadas na Colônia; a cadeia – para punir os brancos que cometiam infrações e o pelourinho, para punir os negros. Essas eram os pontos básicos para se fazer funcionar uma vila no período colonial.

Em 1891, o balneário torna-se cidade. Amaral diz que, há documentos com data de 1808 que falam que Guarapari e Itapemirim eram as vilas mais ricas do Espírito Santo. “Guarapari tinha uma propensão muito grande por ter uma produção de açúcar muito importante. A excelente localização também ajudou nesse processo. Quase um século depois veio a se tornar cidade, por meio de uma lei feita pela Assembleia Constituinte”. Mas, como Guarapari chegou ao patamar de se desenvolver a ponto de se tornar cidade? Alguns monumentos históricos e documentos ajudam a esclarecer.

MONUMENTOS HISTÓRICOS

RUÍNAS

As ruínas da igreja de Nossa Senhora da Conceição são rodeadas por lendas de que o local teria pegado fogo antes da finalização das obras. Todavia, o historiador afirma que há documentos que provam que o lugar funcionou, sim, como igreja. “Funcionou justamente no período em que a antiga igreja matriz de hoje era ruína. Durante muito tempo Guarapari viveu na lenda, por falta de pesquisa histórica e técnica”.

Ruínas em Guarapari
Ruínas em Guarapari
Foto: Prefeitura de Guarapari/Sectur

De acordo com ele, a igreja funcionou até metade do século 18. “Existe uma carta do morador Pedro Teixeira Ávilla, que escreveu para o rei português Dom José, em 1628. No documento, ele reclamava da falta de pároco para administrar os sacramentos da vila, dizendo que as pessoas não recebiam o matrimônio, batismo nem unção quando morriam”. Após reclamar a necessidade com o rei, um padre teria sido enviado ao local.

ANTIGA IGREJA MATRIZ

O documento mais antigo que se tem sobre a cidade data 1555 e está localizado na Antiga Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, no Centro. Quem visita a igreja hoje, não imagina que antigamente a arquitetura era bem diferente. “Como não existia a certeza que a colonização daria certo, os locais eram feitos de forma bem simples. Ela foi construída como capela jesuítica, em honra a Santana. Mas, no século 18, foi reformada por um padre, que era bastante rico, o Antonio de Siqueira Quental”.

O padre, que pediu autorização do vaticano para criar uma ordem religiosa, conseguiu bancar o restauro que se iniciou em 1751 e foi concluído em 1754. “Ela é feita em um estilo dentro da arquitetura do rococó”. A partir disso, por haver sempre um padre na nova igreja, a que hoje é ruína foi abandonada pelas pessoas.

Há historiadores que dizem ser a catedral um livro de pedra. A maior parte da população era analfabeta, então era preciso criar uma identidade visual. Um padrão arquitetônico para locais como fórum, prefeitura, igrejas... para, só de olharem, já verem o que funciona ali
José Amaral Filho, historiador

Algum tempo depois, Antonio Quental faleceu. Com isso, os mil escravos que viviam em suas duas fazendas – Fazenda do Engenho Velho e Fazenda do Campo – se uniram e decretaram a própria alforria. Na época, um terço dos moradores da então vila eram escravos os dele. “Com sua morte, os escravos assumiram as duas fazendas e iniciaram atividades comerciais com a vila, pois não havia ninguém para trabalhar. Isso evidencia um certo acordo entre esse movimento escravo e com o local, que dependia deles para sobreviver. Foi importante para dar destaque a Guarapari e torná-la uma cidade”. Devido a isso, a economia da vila ganhou relevância, sendo uma das mais ricas do país.

 

Guarapari: 126 anos


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Cachoeiras que você precisa conhecer em Guarapari

Quem pensa que Guarapari é apenas praia está enganado. A cidade abriga cachoeiras que vale a pena visitar

Instagram marinavilelaa

Guarapari: 126 anos


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Conheça as belezas do Parque Estadual Paulo César Vinha

Turistar próximo à praias, lagoas, animais marinhos e mamíferos... Esse contato com a natureza pode ser encontrado no Parque Estadual Paulo César Vinha, em Guarapari

Lagoa dos Caraís, também conhecida como Lagoa da Coca-Cola, no Parque Estadual Paulo César Vinha, em Guarapari e a Praia do Setibão
Lagoa dos Caraís, também conhecida como Lagoa da Coca-Cola, no Parque Estadual Paulo César Vinha, em Guarapari e a Praia do Setibão
Reprodução/ Instagram @esemtres

Imagine um lugar cercado pela Mata Atlântica, com acesso fácil às lagoas, trilhas e que encontra com o mar. Excelente cenário para os que desejam paz e contato com a natureza, né? É o que proporciona o Parque Estadual Paulo César Vinha, localizado em Setiba, Guarapari. Com 1,5 mil hectares de floresta, o parque abriga animais em extinção e encanta pela variada biodiversidade, trazendo ao visitante um agradável encontro com a fauna e flora brasileira. Confira fotos:

Na chegada localiza-se o Centro de Vivências, onde é possível aprender um pouco de educação ambiental e sobre a história do parque. A apresentação é feita por monitores por meio de vídeos, slides e palestras. Também há banheiros e ducha a céu aberto no local. É a partir dali, por meio da Trilha da Restinga, que o visitante tem acesso à praia e uma das principais atrações do parque: a Lagoa dos Caraís.

Para conhecer o parque, é preciso se preparar para a trilha, que tem cerca de quatro quilômetros no total. O caminho, cercado de vegetação, é tranquilo e agradável. Durante o percurso é possível encontrar com animais típicos da região, como bicho-preguiça e tatus. Para fazer a trilha com guias basta agendar antecipadamente com os monitores. Se a solicitação for feita na hora, o horário dependerá da disponibilidade dos monitores.

LAZER

Com grande biodiversidade, águas limpas e reserva de restinga, é possível banhar-se tanto nas águas da praia, quanto na lagoa. Com 1,5 km e trilha, chega-se a praia do Setibão, um dos melhores pontos de surfe do Espírito Santo. Devido ao mar ser muito aberto e agitado, há muitas ondas fortes, tornando o lugar excelente para a prática do esporte.

Lagoa dos Caraís, também conhecida como Lagoa da Coca-Cola, no Parque Estadual Paulo César Vinha, em Guarapari e a Praia do Setibão
Lagoa dos Caraís, também conhecida como Lagoa da Coca-Cola, no Parque Estadual Paulo César Vinha, em Guarapari e a Praia do Setibão
Foto: Reprodução/ Instagram @esemtres

Com mais 1 km de caminhada, chega-se a Lagoa dos Caraís, que em determinada época do ano se encontra com o mar. Os dois ficam lado a lado, proporcionando uma vista encantadora. Com coloração que vai do vermelho ao marrom – devido às raízes das plantas – a lagoa, também conhecida como lagoa da Coca-Cola, é diversão garantida. O visitante, além de banhar-se nas águas calmas e limpas, pode admirar a paisagem e se deixar levar pela paz que a área transmite.

PASSEIO DE CAIAQUE

Foto: Reprodução/Gazeta Online

É também na Lagoa dos Caraís que se pode embarcar em um delicioso passeio de caiaque. Os visitantes embarcam no deck da Trilha da Restinga e passeiam, de caiaque, por 1,5 km da lagoa, passando pela Trilha da Capivara. “Com 1h de trajeto, chegamos à lagoa, onde descansamos por mais 1h. Depois, voltamos pelo mesmo caminho, com direção à praia”, explica o monitor André Falcão. O passeio termina na Praia do Setibão (também conhecida como dos Caraís) e tem cerca de três horas de duração.

Durante a aventura, os monitores fazem explicações sobre o ecossistema, o meio ambiente e sobre os animais que são vistos durante o percurso, sendo eles: aves, animais aquáticos – como a lontra –, cachorros e gatos do mato e tatus. Às vezes, o turista também pode dar a sorte e avistar mamíferos que estão bebendo água na lagoa. Ao final do passeio, o visitante tem a escolha de ficar na lagoa ou na praia Setibão, que ficam lado a lado.

SERVIÇO

Parque Estadual Paulo César Vinha

Endereço: Rodovia do Sol, Km 38, Setiba - Guarapari

Horário: Diariamente, das às 8h às 17h

Telefone: (27) 3242-3665

Entrada: Gratuita

Passeio de caiaque

Horário: De segunda a sexta-feira, de 8 às 17 horas.

Preço: R$ 20 por pessoa

Agendamento: André Falcão (27 99929-8479)

Guarapari: 126 anos


Verão 2018: uma Guarapari repleta de novidades

A cidade recebe, pela primeira vez, o campeonato internacional de Jiu-Jitsu

Cleferson Comarela - GZ

A cidade de Guarapari, que recebe turistas de diferentes partes do mundo, torna-se ainda mais badalada no Verão. A programação para a estação mais quente do ano, que tem início no dia 15 de dezembro, atende a todos os gostos com áreas para dança, esportes e lutas. A principal novidade para o Verão 2018 é que a cidade será palco da competição internacional de Jiu-Jitsu e do torneio nacional de Aquathlon.

A programação tem início em 15 de dezembro com a prática de esportes na Arena Esportiva, na Praia do Morro, disponível até fevereiro. Na arena, o visitante pode praticar esportes como futebol, vôlei, frescobol, handebol e futevôlei. A coordenação fica por parte de monitores, que também oferecem o material esportivo.

Os amantes da dança também podem ficar felizes: o evento Fitness Verão, tradição na cidade, também tem início no primeiro dia da estação, na Praia do Morro, e permanece durante todo o mês de janeiro. O local é conhecido por unir gerações com eventos para todas as idades. De 9h às 12h há hidroginástica; entre 17h e 18h, recreação infantil e de 18h30 às 20h a música toma conta com FitDance e zumba, trazendo ritmos como axé, funk e hip hop.

COMPETIÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL

Nos dias 25, 26 e 27 de janeiro Guarapari será palco da etapa do Brasil National Pro Jiu-Jitsu. O primeiro evento esportivo internacional na cidade é uma parceria com a Federação dos Emirados dos Árabes Unidos. A competição, que será televisionada, acontece no Complexo Esportivo Cultural de Guarapari, no bairro Muquiçaba.

Foto: Miriam Jeske/Heusi Action/Divulgação

E as competições esportivas não acabam por aí. No dia 18 de fevereiro a cidade recebe disputa nacional de Aquathlon– que abrange natação e corrida – na Praia da Bacutia. Ao todo, cerca de 300 atletas, de diferentes regiões do país, participam do evento que acontece durante todo o dia. E você, em quantas irá  comparecer?

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Prefeitura de Guarapari