Presidente Dilma Rousseff e vice-presidente Michel Temer se cumprimentam

Co-fundadores do PSDB no Espírito Santo durante a década de 80, PH e José Ignácio disputaram em uma histórica convenção do partido para saber quem sairia como candidato a governador em 1998. José Ignácio acabou vencendo no partido e nas urnas, assumindo o governo do Estado em 1999.

Nas eleições de 1956, o cargo de vice-presidente era escolhido pelo voto, assim como o cargo de presidente. Assim, acabou por se definir Juscelino Kubtschek (PSD) e João Goulart (PTB) como chapa vencedora das eleições. Mais tarde, os dois tiveram algumas convergências, já que Jango defendia algumas das greves que trabalhadores deflagravam contra o governo de JK.

Na Argentina, os rompimentos na política também não são novidade. Em 1999, o vice-presidente Carlos Alvarez renunciou ao cargo, levando consigo todo o apoio da frente <aspas>País Solidário<aspas>, formada por ex-peronistas, e deixou para o presidente Fernando De la Rua, do pardio União Cívica Radical, uma grande crise política.

Ministra do Meio Ambiente e afilhada política de Lula, Marina Silva (Rede) chegou a ser cotada como sucessora do ex-presidente. Pouco antes das eleições de 2010, ela saiu do PT e ingressou no PV, concorrendo junto com Dilma Rousseff pela presidência da república. Em 2014, Marina, concorrendo pelo PSB, disse ter se decepcionado pela postura dos ataques que Lula fez a ela durante a disputa eleitoral.

O senador Ricardo Ferraço (PMDB) não só dividiu palanque com a presidente, em 2010, como chegou a beijar a mão da então candidata. Atualmente, ele tem sido contrário a diversos projetos do governo e apoiou o rival da petista, Aécio Neves (PSDB), nas eleições de 2014.

Único senador da bancada capixaba a se assumir como favorável ao impeachment de Dilma, Magno Malta (PR) dividiu palanque com a presidente durante a vista da petista em Vitória, em 2010. Quando a presidente foi fazer seu primeiro discurso após a vitória, Magno também aparece ao lado da presidente, demonstrando apoio.

Dilma e Michel Temer

Em sua segunda eleição para o cargo de presidente estadual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-ES), Homero Mafra contou com o apoio do ex-presidente da instituição, Agessandro da Costa Pereira. Neste ano, quando Homero foi eleito pela terceira vez, viu seu aliado mais distante, já que Agessandro ficou ao lado da própria filha, Santuzza da Costa Pereira, que também estava no pleito.

Dilma e Michel Temer

Assim como os políticos cariaciquenses, Audifax Barcelos (Rede) e Sergio Vidigal (PDT) eram vice e prefeito da Serra, respectivamente. Na campanha de 2012 também acabaram rompendo e são duas forças distintas dentro da política serrana.

Ex-ministro de Ciência e Tecnologia no governo Lula, Eduardo Campos era um importante político da base do governo petista. Em 2013, porém, passou a fazer críticas ferrenhas à Dilma e, em 2014, oficializou sua candidatura.

Rivais na eleição de 1989, Lula (PT) foi um dos que levantaram a voz para pedir o impeachment de Collor (PTB). Ainda assim, em 2002 o alagoano apoiou a candidatura do petista, permanecendo como aliado durante todo o mandato do presidente.

Outrora aliados, Eduardo Cunha (PMDB) e Dilma Rousseff configuram uma das disputas mais ferrenhas de Brasília

Após passar oito anos no Palácio Anchieta, Paulo Hartung apoiou Renato Casagrande como seu sucessor, em 2010. Quatro anos depois, Hartung surpreendeu ao anunciar sua candidatura e rivalizar com o socialista os votos para governador.