É só chover para os buracos aparecerem pelas ruas. E a rodovia estadual ES 248 não está imune a esse problema. Um exemplo claro é o trecho que liga os municípios de Colatina e Marilândia, no Noroeste do Estado. Na região, o que já era ruim ficou ainda pior. São tantas crateras que fica até difícil desviar delas.

Outro problema são os desníveis na pista que estão surgindo às margens da rodovia. Parece que, com o tráfego de veículos, o asfalto está sendo empurrado para o canto, formando lombadas.

Esse trecho tem cerca de 10 quilômetros, onde o asfalto é antigo e cheio de remendos. Por isso, para os motoristas, a solução mais eficaz é colocar um asfalto novo. Afinal, os problemas são tantos que uma operação tapa-buracos não resolveria.

DER

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-ES) informa que o trecho ligando Marilândia a Colatina, assim como outras rodovias estaduais, é incluído na programação de conservação. Com as intensas chuvas na região, não é possível realizar os trabalhos de conserva de forma adequada. Assim que o tempo firmar, as equipes retornarão aos trechos para os serviços de conservação, como o tapa-buracos. A previsão é que o edital para as obras de recuperação da rodovia entre Marilândia e Colatina (ES 248 / es 356) seja publicado até o fim de agosto. Se a previsão se confirmar, o começo das intervenções será no início do ano que vem.

ENCRENCAS 

Árvores invasoras

"Estou tentando resolver um problema que acontece há meses e, até agora, nada foi feito. Sou morador do bairro Mário Cypreste, em Vitória, e o muro da garagem onde guardo meu carro faz divisa com a Escola Estadual Major Alfredo Pedro Rabaioli. As árvores que se encontram dentro do pátio do colégio estão com galhos por cima da garagem. Por isso, a queda frequente de frutos e galhos partidos está me causando prejuízos, pois meu carro está ficando danificado.

Por várias vezes, eu procurei a direção da escola, que alega já ter entrado em contato com vários órgãos públicos, mas ninguém deu a orientação correta sobre como proceder.

Por fim, eu mesmo entrei em contato com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), solicitando a poda das árvores e me falaram que, em alguns dias, o meu problema seria resolvido.

Como já passou mais de um mês sem que nada tenha mudado, quero pedir a sua ajuda, Dona Encrenca, para solucionar o meu caso, que já se arrasta por vários meses e corro o risco de ter meu carro danificado ainda mais com a queda de galhos mais pesados." - André Neves, Vitória

Para responder essa demanda, nós procuramos o Idaf, que disse que, nesta semana, encaminhou à direção do colégio um ofício orientando sobre a poda. Já a direção da Escola Estadual Major Alfredo Pedro Rabaioli informou que a poda da árvore está sendo providenciada e será realizada até o dia 18 de agosto.

O Idaf aproveitou a nossa demanda para explicar que, para esse tipo de manejo, em áreas urbanas, não é necessária a autorização do instituto, desde que não comprometa a sobrevivência da árvore. A recomendação é que, caso seja utilizada motosserra, o equipamento deve estar devidamente registrado junto ao Idaf.

 Buraqueira - Parte II

“A Rua Manuel Osvaldo Pereira Santos, em Guriri, São Mateus, no Norte do Espírito Santo, está cheia de buracos. A região é um local turístico e estamos em época de férias, mas as vias estão intransitáveis. A rua já não é pavimentada e ainda está esburacada. Ela está esquecida, totalmente abandonada.” - Eraldo Vilvock, São Mateus

Em parceria com o pessoal da TV Gazeta Norte, nós entramos em contato com a Prefeitura de São Mateus. Em nota, a administração prometeu fazer um serviço paliativo para amenizar a situação e, quando o tempo firmar, ou seja, quando parar de chover, será feita a operação tapa-buracos.