Beatriz Marcarini

Titular da Coluna Dona Encrenca

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Disque-Silêncio não funciona e irrita moradores de Vila Velha

Marci disse que já cansou de ligar e ouvir que o serviço estava com muitas ocorrências e que eles só atendem até determinado horário


Ilustração - Dona Encrenca
Ilustração - Dona Encrenca
Foto: Arabson

Desde o início do mês, nós estamos acompanhando a saga dos moradores de Vila Velha com o atendimento do Disque-Silêncio do município. A primeira reclamação foi de uma moradora identificada como Carol. Em seguida, ao ler a queixa na coluna, a Marci também nos procurou para relatar a mesma situação.

“Quero reforçar a indignação quanto ao não funcionamento do Disque-Silêncio de Vila Velha. É fato que não funciona. E, pelo o que eu vi, a resposta é sempre a mesma para todo contribuinte, e a grosseria também”, afirma.

E as reclamações não param por aí. Marci disse que já cansou de ligar e ouvir que o serviço estava com muitas ocorrências e que eles só atendem até determinado horário.

“Detalhe é que, depois de certa hora, nem o telefone atendem mais. Ao ligar para a Ouvidoria e fazer reclamação do órgão, o que se tem de resposta é que será verificado. Mas passam-se meses, e a ineficiência e o descaso continuam.”

Na primeira vez que nós publicamos essa reclamação da Marci, a Prefeitura de Vila Velha não tinha nos respondido. Mas, como na coluna ninguém fica sem resposta, continuamos cobrando, e a administração ao menos deu um retorno.

Mas a Prefeitura de Vila Velha enviou uma resposta geral, explicando como funciona o Disque-Silêncio. A Subsecretaria de Meio Ambiente afirmou que, para saber o andamento da solicitação do serviço, o munícipe deve informar o dia, horário, local da reclamação e também o número do protocolo de atendimento, além de fornecer todos os dados para a formalização do pedido.

Quanta coisa, não? São tantos detalhes que é quase necessário fazer uma lista para lembrar de tudo.

Sobre o mau atendimento, a Ouvidoria municipal afirmou que as servidoras são orientadas e treinadas para prestar um atendimento de qualidade, prezando pelo princípio da boa educação e da cortesia.

E, caso a atendente seja identificada, ela será orientada e qualificada para a adoção das regras e princípios que regem um bom atendimento.

ENCRENCAS

Pombos no PA

Pombos entraram no Pronto Atendimento Infantil de Cachoeiro de Itapemirim
Pombos entraram no Pronto Atendimento Infantil de Cachoeiro de Itapemirim
Foto: TV Gazeta Sul

“Eu estava no Pronto Atendimento Infantil de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, e vi esses dois pombos na recepção. A foto foi tirada no último domingo, enquanto esperava para ser atendida. As aves entraram no local e ninguém fez nada para que elas saíssem. Os pombos ficaram andando pelo local. Eu fiquei preocupa, pois as crianças que são levadas ao médico já estão com a imunidade baixa, e pombos transmitem doenças. É arriscado para elas dividirem o espaço com esse bichos.” -

Moradora não se identificou, Cachoeiro de Itapemirim

Em parceria com o pessoal da TV Gazeta Sul, nós procuramos a direção do Hospital Infantil de Cachoeiro. De cara, eles agradeceram a colaboração da moradora, pois foi por meio dela que a direção conseguiu identificar o problema. O hospital ainda disse que os pombos entram por uma passagem pelo teto. Então, a direção da unidade pediu que o setor de manutenção instale uma tela para impedir que os animais entrem novamente no pronto-atendimento.

Mudança gera dúvida

“A minha reclamação é sobre a mudança na numeração das casas em Cariacica Sede, Cariacica. A prefeitura renumerou os imóveis, mas os moradores ainda não colocaram os novos números por fora das casas. Resultado: estamos tendo problemas na entrega das nossas correspondências. Por isso, eu tenho uma dúvida: de quem é a responsabilidade de informar o número dos imóveis? Quero dizer, são os moradores que têm que colocar o número do lado de fora de suas casas?” - Cecília Alves, Cariacica

Essa alteração no número dos imóveis faz parte do Plano de Organização Territorial (POT), implantado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento da Cidade e Meio Ambiente de Cariacica. Sobre a sua dúvida, Cecília, em relação à sinalização do novo número nas casas, a responsabilidade é mesmo do proprietário. E o número deve corresponder ao que está registrado no carnê do IPTU.

 

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