Beatriz Marcarini

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Moradores lutam para podar árvores e recolher os galhos em Vila Velha

"Eu consultei a Ouvidoria de Vila Velha e me disseram que, podas realizadas por moradores, a prefeitura não recolhe", conta o leitor


Sem ter onde colocar os galhos de árvores, moradores colocam em terrenos baldios
Sem ter onde colocar os galhos de árvores, moradores colocam em terrenos baldios
Foto: Foto Leitor

O Renato Alves, é moradores de Vila Velha e sempre colabora com a coluna. Desta vez, a reclamação é sobre a limpeza na cidade e a falta de alguns serviços.

“Eu consultei a Ouvidoria de Vila Velha e me disseram que, podas realizadas por moradores, a prefeitura não recolhe”, conta o leitor.

Por isso, ele afirma que, sem ter onde jogar os galhos das árvores, os moradores jogam na rua ou em terrenos vazios.

Já quando a poda deve ser feita em árvores que estão na rua, a orientação municipal é ligar para prefeitura e solicitar. Na teoria, é simples, mas na prática, não é bem assim que acontece.

“Perguntei a alguns moradores que disseram que ligaram para prefeitura solicitando a poda e não foram atendidos”, afirma Alves.

Diante de todos esses problemas, ele disse que espera mudanças, afinal, é para isso que os moradores pagam impostos.

A gente também quer mudanças e cobra direto na fonte. Então, a Prefeitura de Vila Velha disse que a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos é responsável pelas podas de árvores em vias e áreas públicas.

A administração também disse que o serviço pode ser solicitado via Ouvidoria 162 e a demanda atendida conforme cronograma de trabalho. O moradores podem solicitar a poda mas é esperado que a prefeitura a faça, não é?!

Sobre a situação de podas feitas em áreas particulares, a prefeitura também avisou que se a poda ocorrer em área particular, o proprietário é responsável pela destinação correta dos resíduos gerados.

Seu direito

Cliente indenizado

A Justiça de Vitória condenou uma loja de material de construção a indenizar em

R$ 40 mil uma cidadã que contratou a loja para construir telhado colonial em sua casa e, após dois anos, a obra não foi concluída. A sentença condenou a empresa a pagar R$ 30 mil em danos materiais e R$ 10 mil em danos morais.

Segundo os autos, o atraso comprometeu a estrutura da casa devido à chuva, vento e sol, além de ter danificado todos os móveis que estavam na casa, tendo a autora que pagar aluguel mensal no valor de R$ 500.

Conforme o contrato firmado entre as partes, a loja faria a construção do telhado colonial e alvenaria com início previsto em 23 de abril de 2012 e término em junho do mesmo ano, sendo a forma de pagamento uma entrada no valor de R$ 30 mil e última parcela de R$ 20 mil.

ENCRENCAS 

 

Demora no atendimento

“Eu quero reclamar sobre o atendimento do posto de saúde do bairro Vila Nova de Colares, na Serra. Os moradores colocam fichas para serem chamados para consultas, mas nunca são. Até para passar por exames simples é complicado! As pessoas dormem na fila mas, nem assim, garantem a consulta. Por isso, gostaria que a prefeitura desse uma olhada nessa situação e nos ajude.” Celi de Oliveira, Serra

Celi, a Prefeitura da Serra explicou que após consulta com o médico da Unidade de Saúde do bairro de referência do cidadão, caso necessário, ele pode ser encaminhado para um médico especialista ou para a realização de exames de especialidades. A marcação de consultas/exames para especialidades é regulada pelo Governo do Estado, que também é responsável por eleger as prioridades no atendimento à essas solicitações.

Finalmente, uma resposta

“Quero reclamar sobre o Disque-Silêncio ineficiente e inoperante da Prefeitura de Vila Velha. No dia 03 de junho, liguei por quatro vezes. Virou a madrugada e, em 04 de junho, liguei novamente. Falei com uma mulher que foi extremamente grossa e informou que a demanda estava muito grande. Então, eu disse que tinha ligado há mais de duas horas e ela retrucou dizendo que ‘tem gente que ligou há mais tempo’. Foi extremamente grosseira no atendimento, não informou o nome e ainda disse que, se eu passasse apenas meu primeiro nome, poderia ser que não viriam ao local por ‘informação incompleta’. Informei toda a situação e endereço completo. O som estava tão alto que mesmo com todas as janelas de casa fechadas, dava para ouvir. Foi uma noite sem dormir e ainda somos obrigados a ouvir grosseria quando entramos em contato para realizar denúncias”. - Carol Martins, Vila Velha

Depois de mais de um mês cobrando e duas publicações sem resposta, a Prefeitura de Vila Velha finalmente nos respondeu. Segundo a administração da cidade - que também é responsável pelo disque-silêncio do município -, a ouvidoria vai identificar a referida atendente para que ela seja orientada sobre os procedimentos a serem adotados em casos como o relatado. A prefeitura explicou que, para que o atendimento seja efetivado, o morador que reclama deve oferecer todos os dados referentes à demanda. E, sobre caso específico dessa festa que a Carol reclamou, a Prefeitura de Vila Velha garantiu que um Agente Fiscal foi deslocado ao local para providências necessárias.

 

 

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