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Em nova fase, Gabily lança funk feminista

Em nova fase, Gabily lança funk feminista

Artista acaba de sair da sua era pop para virar mais "mulherão", como ela mesma diz

Publicado em 7 de maio de 2018 às 17:12

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Gabily. (Reprodução/Instagram @gabilyoficial)

Aos 23 anos de idade, a cantora Gabily já se submeteu a uma fase de anonimato de seis meses para voltar à cena nacional com outra cara. Do pop ao funk, a carioca acaba de lançar "Toma", cuja letra brinda o poder da mulher e sua posição frente a um relacionamento com um homem. Agora, o projeto da jovem é seguir na linha feminista com a música para ser um exemplo de artista que responde ao preconceito com uma melodia.

"Eu quis fazer uma letra feminista porque todo homem pode falar 'toma', 'balança essa raba', e a mulher não tinha um funk que se expressasse dessa forma. Então quis fazer uma letra assim, do mesmo jeito que o homem faz. Quis promover um papo para ver se as pessoas entendem que a gente, mulher, já alcançou espaço", dispara ela, que, apesar da nova fase funkeira, não quer abandonar o pop - que já cantava.

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No pop eu já me sentia realizada. Mas o funk... Chegou para completar

Gabily, cantora
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Seu novo single, "Toma", tem mais de 1,1 milhão de visualizações na internet. Mas essa repercussão não era esperada pela artista. "Até pelo teor da letra pensei que fosse ter mais rejeição. Justamente pelo que eu trago no clipe. Mesmo assim, quis apostar no projeto porque eu sabia que essa transição seria um pouco diferente", conta, já se antecipando em comentar sobre sua mudança do pop para o funk. Assista ao clipe "Toma", de Gabily:

Para ela, o pop não é uma página virada, tanto que um novo trabalho que será lançado em breve mistura funk, pop e reggaeton. "Consegui misturar esses três ritmos e acho que a galera, depois desse lançamento, vai se surpreender bastante - e é o que eu quero", destaca. A transição, de acordo com Gabily, era uma vontade que ela já alimentava há algum tempo e ir para o funk era um desejo de adolescente.

"Eu sempre fui de sair. Desde quando era menor aprendiz e era menor de idade morria de vontade. Quando completei 18, eu saía de segunda a segunda. Quando estava na balada e via o pessoal delirando com os funks, eu pensava: 'Um dia quero fazer uma música assim'", exclama. Ela aposta em um visual mais sensual, mais "mulherão", como ela mesma classifica, para essa era. "A Gabily era muito menininha", brinca.

GABILY MUDOU ATÉ COMPORTAMENTO

Em entrevista exclusiva ao Gazeta Online, a cantora frisa que as mudanças que precisou fazer de imagem para se adaptar ao novo ritmo acabam refletindo até no próprio comportamento. Segundo ela, a primeira coisa que mudou foi o seu comportamento no palco. "São cenários totalmente diferentes dos quais estou acostumada. Mudei meu show, repertório... Isso automaticamente vai influenciando o próprio comportamento. Eu acho que o funk representa muito o povão, seja rico ou seja pobre. O funk já atingiu 100% do brasileiro", comemora.

Gabily confidencia que atualmente vê que todos dançam e todos gostam do ritmo. "Esse capítulo do preconceito, nós já conseguimos superar (risos). O funk é uma porta que você abre para se sentir mais à vontade. Tem gente que ama e odeia", conclui.

No funk, inclusive, Gabily reitera que se sente ainda mais realizada profissionalmente. "No pop eu já me sentia realizada. Mas o funk... Chegou para completar", diz. Ela, na vida pessoal, se afirma como funkeira assumida. "Desde mais nova, eu ia trabalhar virada, mas não perdia um show do Furacão 2000", conta, às gargalhadas.

FUNKEIRA SE INSPIRA EM BEYONCÉ

"Fiquei feliz que várias pessoas identificaram que têm referências de Beyoncé no clipe", dispara Gabily, já sem poder esconder que a norte-americana é um verdadeiro exemplo: "Pela garra, pela determinação. Aqui no Brasil, acho que é unanimidade a admiração por Anitta", contrapõe.

Ela avalia que Anitta está direcionando bem a carreira, tanto na vida pessoal quanto na profissional, e é um modelo para muita gente.

GABILY QUER VIR AO ESPÍRITO SANTO

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Agora, a cantora está em turnê para apresentar para ao público sua nova fase. Em todos os shows, é claro, ela apresentará "Toma", mas também irá mostrar um pouco da trajetória que a trouxe até aqui. "Já estou com agenda no Rio de Janeiro e São Paulo. Mas quero muito ir ao Espírito Santo e a Porto Alegre. São dois lugares que eu sei que serei muito bem recebida e que tenho muitos fãs que me acompanham", finaliza.

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