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Dívida pública federal sobe para R$ 3,786 trilhões em agosto

Dívida pública federal sobe para R$ 3,786 trilhões em agosto

Alta foi de 0,98% no mês, que corresponde a um acréscimo de R$ 37 bilhões

Publicado em 24 de setembro de 2018 às 13:48

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Dívida pública. (VisualHunt)

Formada por todos os débitos do governo dentro e fora do Brasil, a dívida pública federal (DPF) voltou a subir em agosto, atingindo R$ 3,786 trilhões. A alta em relação a julho foi de 0,98%, o que corresponde a um acréscimo de cerca de R$ 37 bilhões na virada de um mês para outro. Em julho, a dívida apresentou uma queda de 0,14%, interrompendo um ciclo de cinco meses consecutivos de crescimento.

Segundo relatório divulgado nesta segunda-feira (24) pela Secretaria do Tesouro Nacional, em agosto as emissões da DPF foram de R$ 75,63 milhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 81,52 bilhões. A dívida é resultado da emissão de títulos pelo Tesouro para financiar o déficit no Orçamento.

A dívida pública interna teve seu estoque ampliado em 0,65%, passando para R$ 3,631 bilhões, devido ao pagamento dos juros. Esse valor foi parcialmente compensado pelo resgate líquido (diferença entre emissões e vencimentos) no período de R$ 5,88 bilhões. Já a dívida externa subiu 9,53% em relação a julho.

Entre os detentores da DPF, os fundos de investimentos estão em primeiro lugar na lista, com 26,28% do total, seguidos por instituições ligadas à Previdência (25,11%). As instituições financeiras estão na terceira posição, com 22,88%.

Na quarta posição, estão os investidores estrangeiros, que reduziram sua participação de 12,57% em julho para 11,92% em agosto. Os chamados "não residentes" possuem, hoje, 88,73% de sua carteira em títulos prefixados.

A parcela de títulos com remuneração prefixada da dívida pública federal passou de 32,88% em julho para 33,19% em agosto. Já os títulos vinculados a índices de preços tiveram sua participação reduzida de 29,60% para 27,54%. Já o volume de títulos remunerados por taxa flutuante (Selic) subiu de 33,64% em julho para 34,95% em agosto.

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O percentual dos vencimentos para os próximos 12 meses apresentou redução de 19,90% em julho para 18,26% em agosto. Levando em conta apenas a dívida interna, houve uma queda de 20,41% para 18,47%, enquanto a dívida externa apresentou um aumento de 6,96% para 6,97%.

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