> >
BC prevê crescimento menor da economia este ano, de 1,4%

BC prevê crescimento menor da economia este ano, de 1,4%

Estimativa para 2019 é de 2,4%, desde que o país continue as reformas

Publicado em 27 de setembro de 2018 às 12:29

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Banco Central. (Reprodução/Web)

A greve dos caminhoneiros abalou a confiança de consumidores e empresários e atrapalhou a retomada do crescimento e fez o Banco Central diminuir a previsão para a atividade econômica neste ano. A aposta caiu de 1,6% para 1,4%, de acordo com o relatório trimestral divulgado pela autarquia. Para o ano que vem, a perspectiva é de aceleração. A projeção do BC é que o país crescerá 2,4%, mas há condições para que isso ocorra: continuar as reformas na economia. Cada dia mais perto das eleições presidenciais, o órgão tem reforçado que o Brasil precisa de governo comprometido com os ajustes para que cresça e que a inflação e os juros não aumentem.

“É fundamental destacar que essa projeção é condicionada à um cenário de continuidade das reformas, notadamente as de natureza fiscal, e ajustes necessários na economia brasileira. Também incorpora expectativa de iniciativas que visam à aumento de produtividade, ganhos de eficiência, maior flexibilidade da economia e melhoria do ambiente de negócios”, disse o BC no texto.

O Banco Central fez um capítulo destinado apenas a analisar os impactos da greve dos caminhoneiros.

Disse que a paralisação teve efeito imediato e expressivo sobre a atividade econômica, mas concentrado entre 20 e 30 de maio. Além do impacto direto sobre a atividade, a paralisação afetou a confiança dos agentes em relação à recuperação econômica, com possíveis impactos sobre as decisões de produção, consumo e investimento.

Desde o fim de março, a expectativa de crescimento do país neste ano era revisada negativamente por causa das negativas nos indicadores mensais de atividade, emprego e confiança, que já sinalizavam arrefecimento no ritmo de recuperação econômica.

INFLAÇÃO CONTROLADA

O Banco Central divulgou também as previsões para a inflação. A projeção para 2018 caiu de 4,2% para 4,1%. Segundo o BC, isso se deve principalmente à surpresa inflacionária negativa no acumulado de junho a agosto e à queda das projeções para os últimos meses do ano.

Para 2019, as projeções cresceram em torno de 0,3 ponto percentual por causa do reajuste das tarifas de serviços públicos. Estão em 4%. A meta estabelecida pela equipe econômica para o ano que vem é de 4,25%.

Este vídeo pode te interessar

No caso de 2020, a previsão caiu 0,1 ponto percentual e chegou a 3,6%, ou seja, abaixo do objetivo para o ano, que é de 4%.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais