O jovem Pedro Henrique de Oliveira Gonzaga, de 19 anos, que morreu na quinta-feira (14) após levar uma gravata de um segurança de um supermercado da Rede Extra, no Rio de Janeiro, nasceu no Espírito Santo. Ele morou em Vitória por um tempo e mudou-se para o Rio de Janeiro após seus pais se separarem.
Atualmente, ele morava no Rio de Janeiro com a mãe que estava com ele no supermercado, o padrasto e a irmã.
Pedro foi sepultado neste sábado (16) no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro. Para o enterro do jovem, saíram do Espírito Santo os avôs paternos, uma tia e uma prima.
Ao ser questionado sobre a ida de Pedro a uma clínica de reabilitação, o que foi divulgado em alguns sites nacionais, o familiar negou que a informação fosse verdadeira. Não procede a informação de que ele era usuário de drogas e tinha problemas psiquiátricos, inclusive, ele estava apenas fazendo compras com a mãe dele. Não estava indo para uma clínica de reabilitação, destacou.
O CASO
Pedro foi imobilizado por um segurança e acabou sufocado na quinta-feira (14). A ação durou cerca de quatro minutos. Enquanto a mãe pedia clemência para o filho, o segurança Davi Ricardo Moreira respondia, aos berros, que ela mentia sobre a situação do filho estar ficando roxo.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o rapaz sendo imobilizado, aparentemente desacordado, com o segurança deitado sobre ele. O segurança refuta pedidos de outras pessoas para que solte Gonzaga.
Uma delas diz: "Está desmaiado, não está não?". Outra fala: "Ele tá com a mão roxa". Mas o segurança se nega a sair de cima e responde: "Quem sabe sou eu". Outros funcionários do supermercado ainda circundam os dois homens no chão, mas nada fazem.
ASSISTA
Em nota, o supermercado Extra, que pertence ao Grupo Pão de Açúcar, afirmou que repudia atos de violência em suas lojas e que abriu uma investigação interna para apurar o caso. Inicialmente, segundo a empresa, foi constatado que "se tratou de uma reação à tentativa de furto a arma de um dos seguranças da unidade da Barra da Tijuca". Informou ainda que os seguranças envolvidos foram afastados.
O segurança foi preso em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Entretanto, o suspeito foi solto após pagar fiança.
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