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Homem acusado de estuprar 276 crianças é condenado a 60 anos de prisão

Homem acusado de estuprar 276 crianças é condenado a 60 anos de prisão

Juan Carlos Sánchez, conhecido como Lobo Feroz, está em uma penitenciária de segurança máxima em Bogotá; ele foi capturado em 2017 na Venezuela após cinco anos de buscas

Publicado em 14 de fevereiro de 2019 às 15:10

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Juan Carlos Sánchez é acusado de estuprar mais de 270 crianças e adolescentes . (Reprodução)

Um homem de 38 anos acusado de abusar sexualmente de ao menos 276 crianças e adolescentes na Colômbia foi condenado nesta quarta-feira (13), a 60 anos de prisão por vários crimes relacionados a esses delitos, segundo autoridades locais.

“O juiz sentenciou a 60 anos de prisão Juan Carlos Sánchez”, que está em uma penitenciária de segurança máxima em La Picota, Bogotá, indicou a Promotoria colombiana em sua conta no Twitter. A pena máxima no país por abuso sexual de menores é de 60 anos de prisão.

Conhecido como “Lobo Feroz”, Sánchez havia aceitado em setembro as acusações de abuso carnal e atos sexuais com um jovem de 14 anos, abuso violento e pornografia infantil.

Ele abordava suas vítimas em centros comerciais da cidade de Barranquilla, onde lhes oferecia dinheiro para levá-las a lugares nos quais “realizava os atos sexuais”, e depois publicava nas redes sociais. Somente nesta cidade, foram registradas mais de 90 vítimas, de acordo com a Promotoria.

Sánchez foi preso no dia 29 de novembro de 2017 na cidade venezuelana de Maracaibo, após uma caçada da polícia colombiana que levou cinco anos. Em janeiro de 2018, Bogotá formalizou o pedido de extradição à Venezuela e o indivíduo foi enviado ao país em setembro deste ano.

As autoridades colombianas localizaram o homem em razão de um aviso dos organismos de segurança do México após capturar um indivíduo com centenas de vídeos enviados pelo criminoso, que se identificava em seus e-mails como “Lobo Feroz”.

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De acordo com a Promotoria colombiana, o homem vendia a pedófilos vídeos com cenas das violações. As autoridades afirmam que possivelmente há ainda mais vítimas de Sánchez na Venezuela.

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