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Racha na Terceira Ponte: conta de boate mostra compra de bebida alcoólica

Racha na Terceira Ponte: conta de boate mostra compra de bebida alcoólica

A TV Gazeta teve acesso em primeira mão aos documentos que vão ajudar a polícia na investigação; universitário e advogado seguem detidos, autuados por homicídios e embriaguez ao volante

Publicado em 24 de maio de 2019 às 21:34

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Acidente entre carros e moto mata duas pessoas na Terceira Ponte. (Reprodução)

O inquérito que investiga a morte do casal Kevin e Bruniely, atropelado e morto na madrugada de quarta-feira na Terceira Ponte, chegou nesta sexta-feira (24) à Delegacia de Delitos de Trânsito. O casal foi atropelado por dois carros que seguiam em alta velocidade. Partes do inquérito foram obtidas e divulgadas em primeira mão pela TV Gazeta.

Uma comanda da boate onde o estudante de engenharia Osvaldo Venturini Neto e o advogado Ivomar Rodrigues Gomes Júnior estiveram antes de atropelar e matar o casal de namorados traz informações que vão ajudar a polícia na investigação.

Racha na Terceira Ponte - conta de boate mostra compra de bebida alcoólica

Na parte de cima da comanda está escrito "Ivo", na frente do campo destinado ao nome do cliente. Logo ao lado aparece a data 21 de maio. A comanda traz anotações de bebidas que foram solicitadas no balcão da boate. Na parte da frente da comanda há anotação de uma água de coco e duas doses de uísque. Na parte de trás da comanda aparece uma marcação no combo de long neck.

(TV Gazeta)
(TV Gazeta)

Um outra nota de simples conferência mostra que foram pedidas seis garrafas de cerveja. A nota também traz valores na frente de cada um dos produtos. O total, incluindo outros serviços da boate, foi de R$ 389,00.

(TV Gazeta)

A conta foi paga com cartão de crédito em nome de Ivomar R G Júnior, a 1h05 da madrugada do dia 22 de maio, momentos antes do acidente que matou o casal de namorados que estava trafegando em uma moto na Terceira Ponte.

(TV Gazeta)

"AQUELES QUE NÃO RESPEITAREM A LEI SERÃO PUNIDOS", DIZ CORREGEDOR DA OAB

O Corregedor Geral da OAB-ES, Renan Sales, disse que analisará todo o conteúdo do inquérito policial e, após, tomará as medidas administrativas pertinentes.

"Havendo indícios de que a conduta do profissional foi incompatível com a advocacia, serão tomadas todas as medidas disciplinares cabíveis."

Salles afirmou ainda que a OABES analisa com muito critério e serenidade todos eventos envolvendo advogados e que não se furtará, porém, de punir aquele que merecer.

"A OABES nunca aceitará que as prerrogativas da advocacia sejam violadas, que advogados sejam criminalizados por exercerem exclusivamente a advocacia. Contudo, não admitirá, nunca, advogados que cometam crimes, que pratiquem faltas funcionais. Aqueles que não respeitarem a lei e o Código de Ética serão severamente punidos", finaliza a nota. 

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