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Grávidas com vício alimentar têm mais chances de terem bebês obesos

Grávidas com vício alimentar têm mais chances de terem bebês obesos

Estudo mostrou ainda que mulheres com perda de controle na alimentação têm menos vitamina B1 e ácido fóico

Publicado em 5 de junho de 2018 às 18:26

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Compulsão alimentar na gravidez pode causar problemas para a mãe e para o bebê a longo prazo. (Reprodução/Pixabay)

Quando uma mulher engravida, é comum que sua fome aumente, já que ela tem que nutrir seu corpo e também o novo ser que está se formando dentro dela. Entretanto, isso não significa que a mulher deva literalmente comer por dois, pois isso traz consequências negativas para a mãe e para o bebê a longo prazo, de acordo com um novo estudo.

A pesquisa publicada no The American Journal of Clinical Nutrition analisou dados de mais de 11 mil mulheres do Avon Longitudinal Study of Parents and Children, que registra informações ao longo dos anos de mães que engravidaram entre 1991 e 1992 e seus filhos.

Os resultados motram que cerca de 36% mulheres tiveram "perda de controle na alimentação" (LOC, na sigla em inglês) enquanto estavam grávidas, e 5% disseram que a falta de controle é constante.

As mulheres com LOC engordaram em média 3,5 quilos a mais durante a gravidez do que aquelas que não tiveram o distúrbio. Os filhos das grávidas com compulsão alimentar têm duas vezes mais chances de ficarem obesos até os 15 anos. Entretanto, o estudo ainda não descobriu por que exatamente a compulsão alimentar durante a gravidez está associada a obesidade infantil.

Além disso, as mulheres que tiveram descontrole na alimentação tinham menos vitaminas B1 e ácido fólico em relação àquelas que não tiveram. Elas também acabaram comendo mais lanches não saudáveis, como chocolate e bolos, e menos ingestão de vitamina A, C e B6. Essas mulheres com compulsão alimentar também mostraram uma tendência maior a serem infelizes com seus corpos.

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O estudo sugere que, para controlar esse descontrole na alimentação durante a gestação, a mãe deve ter apoio psicológico e tratamento nutricional específico, que vão ajudar a saúde da mãe e do bebê.

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