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Pular corda é divertido, barato e ainda emagrece

Pular corda é divertido, barato e ainda emagrece

Não é (só) brincadeira de criança. Veja os benefícios da atividade

Publicado em 30 de abril de 2019 às 00:32

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Liele Bragança. (Vitor Jubini | GZ)

Pular corda está longe de ser apenas uma brincadeira de criança. Experimente reviver a infância e vai descobrir nos primeiros pulos que não é moleza não. Você vai se divertir, claro. Mas vai sentir o efeito no corpo depois.

O educador físico Jhonnys Costa enumerou vários benefícios desse exercício. “Pular corda promove um alto gasto energético, ou seja, queima muita caloria. Além disso, fortalece pernas e glúteos, favorece condicionamento físico, equilíbrio, agilidade e coordenação motora, trabalha com intensidade as panturrilhas e a articulação do tornozelo, membros superiores e abdômen”, citou.

É uma das maneiras mais práticas e baratas de se exercitar, como lembra Jhonny: “Basta uma corda e um espaço pequeno para realizar a atividade, que pode ser feita em ambientes fechados ou ao ar livre. E quem viaja muito pode levar a corda na mala e separar alguns minutinhos do dia para praticar a atividade, garantindo o metabolismo acelerado mesmo longe da academia”.

Não há muito mistério na hora de escolher a corda. “Quando for comprá-la, pise na corda e observe se os pegadores ficam na altura do peitoral. Esse é o tamanho ideal que o objeto deve ter”, orienta Jhonny.

ORIENTAÇÃO

Mas não pense em pegar a corda emprestada do filho e sair pulando por aí. “Parece algo fácil, mas pode causar lesão. Por isso, não é recomendado começar a pular por conta própria dentro de casa. O ideal é ter orientação profissional, principalmente de um educador físico, sobre a quantidade ideal para fazer. Porque é uma atividade que exige muito das panturrilhas, e o excesso pode causar uma lesão dessas que podem exigir uns seis meses de recuperação”, alerta o personal trainer Renato Biancardi.

O interessante, segundo Biancardi, é começar devagar e ir aumentando o tempo e a velocidade aos poucos. “Não é qualquer pessoa que consegue começar a pular num ritmo mais acelerado. Pode começar pulando por uns cinco minutos, mais devagar, e ir aumentando à medida que for ganhando mais equilíbrio, coordenação, força. Com o tempo, a musculatura vai respondendo”.

Nem todo mundo também pode aderir a essa prática, segundo Jhonny Costa. “As pessoas que têm problemas de instabilidade nos joelhos, quadril, hérnia de disco, lombar e tornozelo não podem pular corda antes de serem reabilitadas, pois podem acabar piorando o seu problema”, ressalta.

Liele Bragança, 36 anos, é personal trainer e adora malhar. Mas quando está fora da academia, pega uma corda e fica uns minutos pulando sem parar. “É fácil e rápido. Uns 10 minutos pulando já dão um resultado. A gente sua bastante”, comenta ela.

SALTITANDO POR AÍ

Com calma

Inicie com um ritmo moderado, fazendo pequenos intervalos a cada 2 ou 3 minutos

Pratique

Comece pulando com os dois pés unidos. Depois que começar a achar fácil, tente alternar os pés. Depois de um tempo de prática, com mais condicionamento e força, já pode começar a arriscar fazer saltos com duas rotações e cruzar a corda

Tamanho certo

Quando for comprar a corda, pise nela e observe se os pegadores ficam na altura do peitoral. Esse é o tamanho ideal

VANTAGENS

Corpo sequinho e definido

Vinte minutos pulando corda gera um gasto de até 300 calorias. Além disso, a atividade fortalece pernas e glúteos, ajuda no condicionamento físico, no equilíbrio, na agilidade e coordenação motora. Trabalha a panturrilha e a articulação do tornozelo e ainda os membros superiores e o abdômen

Barato e prático

A corda é um material barato. Não exige muito espaço: um quintal simples ou uma sala com teto mais alto já permitem a prática com segurança. Pode ainda fazer a atividade ao ar livre, que fica ainda mais agradável. Só cuidado com o piso, que tem que ser liso e estável

Cuidado

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A atividade é recomendada a pessoas de qualquer idade. Mas quem tem problemas nos tornozelos, joelhos, quadris e coluna devem tomar cuidado. O ideal fazer um trabalho de fortalecimento dessas regiões para evitar lesões

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