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Novo 'God of War' reinventa franquia em grande estilo

Novo "God of War" reinventa franquia em grande estilo

Nova aventura coloca Kratos mais humano e ao lado de seu filho, Atreus

Publicado em 24 de abril de 2018 às 21:59

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Kratos está de volta em novo "God of War". (Sony/Divulgação)

Se reinventar é uma arte complexa e arriscada; por que, afinal, mudar o que sempre funcionou? O primeiro “God of War” foi um dos jogos que definiram o PlayStation 2, e o segundo só aumentou o mito de Kratos. O espartano se tornou, ao lado de Nathan Drake, de “Uncharted”, um dos rostos dos consoles da Sony e ajudou a impulsionar as vendas do PlayStation 3 com “God of War 3”.

A fórmula, porém, se desgastou – “God of War: Ascension” não agradou nem público nem crítica. O formato hack and slash linear já não atraía tantos jogadores, que demonstravam preferências por tramas mais desenvolvidas e jogabilidade mais imersiva. A solução, então, foi se reinventar.

As primeiras imagens da versão 2018 de “God of War” mostravam um cenário diferente, um Kratos envelhecido e com um companheiro de jornada, o filho Atreus.

Situado no universo da mitologia nórdica, o novo jogo traz tudo diferente, a começar pela câmera. Aquele velho esquema de várias câmeras, de acordo com o ambiente, ficou para trás; em seu lugar, uma câmera única que acompanha Kratos e Atreus durante toda a trama.

Kratos é um novo homem, tendo encontrado o amor e deixado no passado os dias de luta. Pai e filho começam a jornada em luto após a perda da esposa de Kratos, que se vê obrigado a cuidar do filho com quem não tinha tanta intimidade (ele claramente se mostra, por exemplo, desapontado com a falta de habilidade do filho em combate). A trama levará ambos até o ponto mais alto da montanha, local em que desejam despejar as cinzas da falecida. O caminho não será nada fácil.

AÇÃO

O fato de o jogo investir mais no lado pessoal de Kratos e em sua relação com Atreus não significa que ele tenha esquecido da ação, ele só a transformou e deu mais peso a ela.

Apesar da decepção inicial do pai, Atreus logo se transforma em um interessante aliado capaz de atordoar inimigos com seu arco e garantir a Kratos oportunidades preciosas de ataque.

Sempre envergando seu poderoso machado, uma espécie de Mjolnir (martelo de Thor), Kratos agora tem combates menos acelerados – esqueça, portanto, aquela apertação frenética de botões e passe a pensar em estratégias para derrotar os inimigos mais poderosos.

O MUNDO

 

Kratos está de volta em novo "God of War". (Sony/Divulgação)

O jogo inicialmente parece tão linear quanto seus antecessores. Isso muda, porém, à medida que vamos conhecendo mais daquela montanha. O novo “God of War” não só permite explorações como as incentiva – mesmo sem ser necessariamente um “mundo aberto”.

Outra novidade é o sistema de desenvolvimento do personagem, num esquema que muito se aproxima dos RPGs, com árvores específicas de habilidades. Isso molda a maneira como o jogador escolhe jogar.

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“God of War” é daqueles jogos em que vale a pena observar cada detalhe. Graficamente impressionante e com tempo para contemplação, a nova aventura de Kratos é um jogo como os primeiros da série, que definem uma geração de consoles.

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