O premiado romancista americano Philip Roth morreu nesta terça-feira (22), aos 85 anos, de insuficiência cardíaca, em local não revelado. A informação foi confirmada pelo agente literário do escritor, Andrew Wylie. Roth escreveu mais de 30 livros, incluindo "Patrimônio", obra que examinou a sua complexa relação com o seu pai e ganhou o National Book Critics Circle Award.
Após mais de 50 anos como escritor, Roth decidiu que "Nemesis", publicado em 2010, seria o seu último romance. A obra aborda uma epidemia de poliomielite em Nova Jersey, onde Roth cresceu. Ele então voltou ao passado e releu todas as suas obras para ver se eu teria perdido o meu tempo, declarou em uma entrevista ao "The New York Times" em 2014.
Em 2017, ele publicou "Why Write" (sem tradução em português), uma coleção de ensaios e trabalhos não-ficcionais escritos entre 1960 e 2013. Sua obra mais famosa é o romance "O Complexo de Portnoy", publicado em 1969. A obra é uma narrativa em primeira pessoa sobre Alexander Portnoy, um jovem advogado bem-sucedido de Nova York. O livro retrata uma série de notórias cenas de masturbação e tentativas frustradas do protagonista de perder a virgindade.
PRÊMIOS
Roth ganhou o Pulitzer pelo sua obra "Pastoral Americana" de 1997, que retrata o impacto dos anos 1960 em uma família de Nova Jersey. Ele foi o primeiro escritor que ganhou três vezes o PEN/Faulkner Award. Roth também recebeu a Medalha Nacional das Artes na Casa Branca em 1998.
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