Cantor e estudioso, Jorge Vercillo promete um show, em Vila Velha, que dialoga bastante com o que ele chama de atual momento do País, se referindo aos constantes episódios de intolerância com os quais os brasileiros têm que lidar hoje em dia. Apaixonado por ufologia, ele também se sente mais energizado pela natureza na própria carreira e diz que a sustentabilidade, hoje, o influencia muito mais na hora de soltar a voz.
Durante a apresentação, que faz parte da turnê A Experiência e acontece nesta sexta-feira (18), na Área de Eventos do Shopping Vila Velha, o cantor vai revisitar sucessos da carreira, proporcionando ao público um novo olhar para canções como Penso em Ti, Que Nem Maré e Monalisa, além das clássicas Tempo de Amar, Fênix e Vida é Arte. O nome do show já representa essa metamorfose. Muitas músicas têm muito a ver com esse momento de intolerância, diz.
Em entrevista ao Gazeta Online, o cantor destaca como esse cenário influencia na música. A gente vive um momento estranho... Alguns (momentos) são bons, realmente, mas é um momento diferente. Em 2018, a gente discutir cor de pele, crenças religiosas e brigar por isso? O universo não esperava por isso, lamenta.
Ele avalia que uma das causas dessas ideias é a internet, que universalizou a voz de toda a população. Antes essas pessoas não eram ouvidas, opina.
Vercillo destaca que o show o permite sempre fazer experiências com o roteiro da apresentação. O show inteiro é uma metamorfose ambulante. Ao mesmo tempo acho que o ser humano aqui na Terra é uma experiência... Aí junta tudo isso e dá o título da apresentação. Deixa o show em aberto. Se eu quiser pular na plateia, curtir com as pessoas na pista, eu faço isso. O show está aberto à experiência, conta.
NOVA FASE
O músico, que nos últimos tempos tem ampliado seus estudos em outras áreas de conhecimento, afirma que está em uma fase aprofundada do universo. O tabu aprisiona muito o ser humano e as realidades vão somando à vida, elas não excluem nada. Fui me transformando em um ser humano melhor, acredita.
Entusiasta das questões ambientais, Vercillo diz que sua música também é bastante inspirada na natureza. A energia que a gente absorve da natureza é espetacular. Nós vivemos em um mundo tridimensional, é onde nossos corpos estão. Mas na minha opinião o nosso pensamento e o nosso sentimento já estão na quarta dimensão, só os nossos corpos estão aqui. Depois disso, já parte para a quinta dimensão, que é para onde vamos quando morremos, quando perdemos o corpo físico. E aí você tem, lá, seres mais adiantados, civilizações milhões de anos à frente, defende.
JORGE VERCILLO APROFUNDOU ESTUDOS UFOLÓGICOS
Quanto mais eu estudo ufologia, por exemplo, mais eu chego à conclusão de que a gente deve colocar em prática todo nosso conhecimento no dia a dia, diz. Para ele, o ser humano é o próprio extraterrestre. Ele (o ser humano) veio de fora, inclusive. De uma experiência de fora, e muitos cientistas também acham isso, justifica.
O artista diz que quanto mais estuda o divino, como ele chama, mais se deve valorizar a terceira dimensão na qual vivemos na Terra e que as coisas só vão mudar aqui se a gente arregaçar as mangas.
No entanto, apesar de comentar mais abertamente sobre o assunto somente agora, ele já se interessa pelo tema há algum tempo. Eu acho que comecei a pesquisar sobre o ser humano e uma coisa foi levando à outra. A natureza, depois o universo... Aí cheguei aos extraterrestres. E estudar o extraterrestre é estudar o ser humano. Somos todos uma família só no universo inteiro. Artista como artista tem liberdade para falar sobre isso, comenta.
Ele diz que sempre admitiu vida fora do planeta. É um absurdo a gente imaginar que não tem vida lá fora. Mas isso foi me sensibilizando até eu ter um olhar mais sensível, mais detalhado do universo. Quem é compositor precisa estar aberto às várias facetas da vida, declara.
SERVIÇO
Onde: Área de Eventos do Shopping Vila Velha (Av. Luciano das Neves, 2418, Divino Espírito Santo, Vila Velha)
Quando: sexta-feira (18), às 22h
Quanto: R$ 80 (pista, inteira); R$ 100 (área vip, inteira); R$ 400 (mesa prata, 4 pessoas); R$ 500 (mesa ouro, 4 pessoas); R$ 600 (mesa diamante, 4 pessoas)
Informações: (27) 3533-2221
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta