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Call The Police, com Andy Summers, faz show em Vila Velha

Call The Police, com Andy Summers, faz show em Vila Velha

Com Rodrigo Santos, do Barão Vermelho, e João Barone, do Paralamas, o lendário guitarrista do The Police sobe ao palco neste sábado (16)

Publicado em 15 de junho de 2018 às 21:55

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Conta a história que no final da década de 1960, as rádios já pediam aos Beatles que não “enrolassem” fazendo músicas com mais de dois minutos e meio de duração. Na mesma época, Andy Summers mandou um solo de guitarra de quatro minutos em “Coloured Rain”, faixa do disco “Love Is”, de Eric Burdon & The Animals, banda da qual fazia parte. Mais tarde, consagrou-se com o The Police, ajudando a escrever a história do rock mundial.

O lendário guitarrista britânico desembarca em Vila Velha hoje com o projeto Call The Police, comandado ao lado de Rodrigo Santos (Barão Vermelho) e de João Barone (Paralamas do Sucesso).

Andy conheceu Rodrigo ainda em 2014, quando a dupla firmou uma forte amizade musical, transformada posteriormente em parceria profissional. Juntos, convidaram Barone para uma turnê, que entrou em sua segunda fase neste ano. Nela, o trio faz um tributo aos fãs do The Police.

“É claro que não queremos reinventar a roda (risos). Fazemos um apanhado dos grandes sucessos do The Police, mas também reunimos músicas não tão conhecidas, mas que os fãs apreciam. Estamos tocando com um cara que deixou o nome dele no hall da fama dos guitarristas mais importantes do rock”, destaca João Barone, em entrevista ao Gazeta Online.

O baterista do Paralamas também falou sobre o convite para integrar o projeto, sobre as surpresas da turnê e do apreço de Summers pelo Brasil. Confira o bate-papo.

Como foi o contato com o Andy e o Rodrigo? De quem partiu o convite?

Em 2016, a gente se encontrou formalmente. Naquela época eles estavam fazendo shows, e me convidaram para fazer um show exclusivamente com o repertório do Police, com o Andy tocando, Rodrigo cantando e eu na bateria, enfim. Em 2015 eu tinha assistido ao show do Andy com o Rodrigo. O Andy entrava pra fazer um set final, Rodrigo tocava com a banda dele, Os Lenhadores, e o Andy era convidado especial, no final. Então houve uma certa expectativa sobre fazer um show exclusivamente com o repertório do Police, contando comigo na bateria. Eu achei isso sensacional, topei na hora. Quando nos encontramos, em 2016, preparamos as agendas para que no ano seguinte pudéssemos fazer esse show acontecer. No ano passado, fizemos seis shows no Brasil, além de um no Paraguai. Foi astral total, tudo super em cima. O resultado dessa história foi tão legal, que resolvemos repetir a dose neste ano, com dez shows, sendo oito no Brasil e dois no exterior, em Buenos Aires e em Santiago, abrindo e fechando a agenda.

E como foi o processo de escolha do repertório?

Quisemos tocar um apanhado dos grandes sucessos do Police. Eles têm muitas músicas conhecidas pelo grande público. Mas, de alguma forma, também fazemos um tributo aos fãs da banda, com músicas não tão conhecidas, mas que os fãs apreciam. Deixamos claro que não é um projeto de banda cover. É algo mais sério que isso. Não estamos fazendo cover, até porque temos um membro da banda conosco, uma lenda da guitarra. O Andy é um cara que deixou o nome no hall da fama dos guitarristas mais importantes do rock. É um representante de uma escola, deixou uma assinatura com a guitarra. Enfim, é uma lenda viva. Começou nos anos 1960 na cena do rock emergente em Londres. Tocou em várias bandas até ser escalado para tocar com o Police no meio dos anos 1970. O Police foi uma banda que deixou sua marca indelével na história do rock mundial. O repertório é basicamente esse, de grandes sucessos do Police, com algumas músicas que os fãs de carteirinha vão reconhecer também.

O que mais o surpreendeu durante o projeto?

A surpresa foi enorme ao ser convocado para essa apresentação. Imagina, você tocar num show com repertório de uma banda histórica de rock, importantíssima, influente, contando com um dos integrantes dessa banda. Isso é muito raro de acontecer, é incomum. O Andy Summers poderia ter chamado um monte de gente para um projeto como esse, mas acabou concordando em tocar com a gente. Ele já conhecia o Rodrigo de outros projetos, até com o Roberto Menescal. Andy vem ao Brasil desde os anos 1990, fez uma imersão na bossa nova, estilo que ele gosta muito por causa da expertise do violão e das harmonias sofisticadas. Ele ficou muito amigo do Menescal, que é um baluarte do gênero. Enfim, a surpresa é total, o impacto é grande, porque estamos ali fazendo um show com repertório de uma banda que é referência. É um verdadeiro caviar (risos). Nos sentimos muito privilegiados. Os shows são muito legais, as plateias muito receptivas, porque sabem o que vão presenciar. Isso aumenta a expectativa do que temos que fazer.

E quais as impressões do Andy sobre esse trabalho em solo brasileiro?

Ele é um cara muito gente boa, despojado, adora o Brasil, veio inúmeras vezes. Enveredou por esses projetos com o Rodrigo e com o Menescal, e só faz aumentar o interesse pelo Brasil e a frequência dele aqui. Aumentamos o número de shows, conseguimos coordenar uma turnê espetacular em alguns dos palcos mais importantes do país. Então é realmente um projeto que promete muito, e em que entregamos muito para o público. Fazemos uma homenagem respeitosa à obra da banda que influenciou tanta gente que veio dos anos 1980.

Call The Police

Quando: neste sábado (16), às 22h30 (abertura dos portões às 21h30).

Onde: Área de Eventos do Shopping Vila Velha. Av. Luciano das Neves, 2418, Divino Espírito Santo, Vila Velha.

Ingressos: cadeira ouro – R$ 120 (inteira), R$ 60 (meia); cadeira prata – R$ 100 (inteira), R$ 50 (meia); cadeira bronze – R$ 80 (inteira), R$ 40 (meia); mesa para quatro pessoas a partir de R$ 500. À venda nas lojas Metal Nobre e no site Tudus.com.br. Assinantes de A GAZETA têm 10% de desconto nas mesas e 50% de desconto nas cadeiras.

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Informações: (27) 3533-2221.

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