Programado para abrir nos Alpes da Áustria em julho deste ano, o museu 007 Elements, dedicado inteiramente a James Bond, vai exibir diversos momentos da história do espião mais famoso do cinema. Porém, serão ocultados momentos sexistas e racistas, presentes em diversos filmes da franquia, segundo afirmou o diretor do museu Neal Callow.
O 007 Elements será uma atração imersiva que colocará os visitantes dentro do mundo James Bond, celebrando o trabalho do cenógrafo da franquia, Sir Ken Adams, e os bastidores dos filmes. Também haverão exposições interativas e exibições das tecnológicas armas e equipamentos do espião.
No entanto, momentos como o do primeiro filme, "Dr No" (1962), quando ele viaja à Jamaica e dá ordens como "pega os meus sapatos" a seu parceiro local, um pescador negro chamado Quarrel, enquanto passeia com uma mulher seminua, não serão vistos no museu. Ou ainda seu comportamento com as mulheres em "Goldfinger" (1964), onde dá um tapa na bunda de uma personagem mandando ela sair para ele ter "uma conversa de homem" com um colega. Muito menos, sua conduta em outra cena do mesmo filme, onde agarra uma mulher e força uma relação sexual, em suma, comete um estupro.
De acordo com Calow, ele e seus colegas do 007 Elements querem mostrar "o legado dos filmes de uma forma moderna e politicamente correta".
O museu fica no resort de esqui Gaislachkogl em Sölden, que foi um dos locais de filmagem de "007 contra Spectre" (2015), que contou com uma impressionante cena de perseguição ao longo de cinco semanas na montanha, com uma aeronave e uma frota de Range Rovers.
As filmagens também ocorreram no restaurante futurista Ice-Q, que se tornou o Hoffler Klinik no filme, que fica ao lado da nova instalação.
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