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Show: Supercombo volta ao Estado após longa ausência

Show: Supercombo volta ao Estado após longa ausência

Formada em Vitória no final dos anos 2000, banda ganhou projeção nacional após participação no programa "SuperStar"

Publicado em 22 de junho de 2018 às 19:13

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Leo, Carol, Paulo Vaz e Toledo. (Stefano Loscalzo/Divulgação)

Em 2016, quando o Supercombo lançou o disco “Rogério”, o vocalista e guitarrista Leonardo Ramos demonstrou uma vontade imensa de tocá-lo no Espírito Santo, onde a banda nasceu e começou a trilhar o caminho do sucesso, em meados dos anos 2000.

Passados dois anos, Leo finalmente vai realizar o desejo subindo ao palco do Correria Music Bar hoje, ao lado dos parceiros Toledo (guitarra) , Carol Navarro (baixo) e Paulo Vaz (teclados), para cantar sucessos de todas as fases da banda.

Em entrevista ao C2, o músico confidenciou que prepara surpresas para a apresentação, como a participação de integrantes das antigas. “Estamos acertando os últimos detalhes disso. Queremos fazer uma gracinha”, brinca.

No bate-papo por telefone, Leo ainda falou sobre a ida para São Paulo em busca de novas oportunidades para o grupo, sobre a repercussão do trabalho da banda na internet, e sobre o processo de produção do disco novo, ainda sem nome, mas com lançamento previsto para o início do ano que vem. Confira:

Vocês acabaram de tocar no festival João Rock, dessa vez no palco principal. Como avalia a fase da banda?

Cara, o João Rock foi incrível! Nem tenho o que dizer... É indescritível ver esse ciclo ao longo desses anos de carreira, mesmo dentro da banda, vivendo isso. Em outra edição do festival, em 2016, nós tocamos no palco Fortalecendo a Cena. Na época, demos várias entrevistas, teve uma repercussão muito boa. O próprio organizador falou que podíamos voltar no palco principal, que foi o que rolou neste ano. Foi muito massa.

O boom da banda rolou durante um período de transição para as mídias digitais... O que mudou para vocês nesses últimos dez anos?

Nós pegamos, a meu ver, o fim da era das grandes gravadoras e o início de uma era bizarra de foda da internet, que deu poderes e visibilidade a muita gente que não tinha. É muito louco, porque começamos com essa coisa da internet ainda em Vitória, mesmo sem saber muito o que íamos fazer. De lá para cá as redes sociais se fortaleceram, surgiu fã clube na própria internet, hoje temos um canal no YouTube. Eventualmente, viramos quase uma emissora, com conteúdo semanal no canal. Isso nos deixa muito próximos dos fãs, as pessoas se veem no nosso trabalho.

Acha que a ida para São Paulo influenciou nesse processo?

A gente saiu de Vitória quando não tinha muita coisa acontecendo, principalmente falando de rock. Tinha muita coisa genuinamente capixaba, como o Casaca, o Manimal, mas de rock mesmo era muito pouco. Ter ido para São Paulo foi um processo muito louco, era a época do Nx Zero, do CPM, do Fresno, da queda das gravadoras. Pra ser sincero, nem sei como a banda está viva (risos). Saímos de Vitória na pior época e chegamos em São Paulo na pior época. Essa era a sensação.

Sobre o canal no YouTube, como surgiu o projeto “Session da Tarde”?

Quando gravamos o “Rogério”, fomos chamando quem a gente gostava e conhecia para cantar com a gente. Tanto que o disco tem mais músicas com participações do que sem. Na época, a galera curtiu pra caramba, e ficava perguntando sobre as colaborações ao vivo. As pessoas sentiam falta nas apresentações... Então unimos essa demanda ao nosso desejo de fazer um som mais acústico, que é muito mais fácil de chegar a outros lugares. Acabamos abrindo o leque e chamamos artistas de fora do rock. Deu certo e estamos terminando de produzir a terceira temporada, que entra no canal em um mês ou dois.

Como tem sido o processo de produção do novo disco?

Ainda não tem nome, porque demoro muito para escolher essas coisas. É quase como batizar um filho (risos). Estamos desde a metade do ano passado envolvidos nesse disco. Já foram as composições, em maio gravamos todo o instrumental, agora estamos terminando letras e melodias de voz. Sai com certeza no ano que vem, mas ainda neste ano vamos lançar alguns singles. O disco é a trilha sonora de uma história em quadrinhos feita pelo Jean (Diaz), ex-integrante da banda.

Supercombo

Outras atrações: André Prando e Rufinos (palco principal), e bandas Haren, Hey e Auri (palco 2).

Quando: sábado (23), a partir das 20h.

Onde: Correria Music Bar. Av. Estudante José Júlio de Souza, 740, Praia de Itaparica, Vila Velha.

Ingressos: R$ 65 (3º lote). À venda nas lojas Chilli Beans e no site Pixelticket.com.br.

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Informações: (27) 98116-3325.

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