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Dwayne Johnson enfrenta prédio em chamas em 'Arranha-Céu'

Dwayne Johnson enfrenta prédio em chamas em "Arranha-Céu"

Maior astro de Hollywood nos últimos anos, "The Rock" precisa enfrentar as leis da física para salvar a família em novo filme

Publicado em 12 de julho de 2018 às 21:14

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Dwayne "The Rock" Johnson protagoniza aventura vertical. (Universal Pictures/Divulgação)

No próximo dia 20 de julho, o clássico “Duro de Matar”, de John McTiernan, celebra 30 anos desde sua estreia no circuito comercial. Responsável por alavancar Bruce Willis ao status de herói de ação, o filme colocava um homem simples – um policial, mas ainda assim um sujeito comum – na extrema situação de ter que salvar sua esposa e outras pessoas de uma situação com terroristas e reféns no Nakatomi Plaza.

Coincidência ou não, estreou ontem “Arranha-Céu”, que recebeu o péssimo subtítulo “Coragem Sem Limite” por aqui. No filme, o astro Dwayne “The Rock” Johnson empresta seu carisma e seus músculos a Will Sawyer, um ex-especialista em situações com reféns, que é contratado para cuidar da segurança do maior prédio do mundo. Aproveitando o “passeio” até Hong Kong, Will leva sua esposa, vivida por Neve Campbell, e os filhos.

Acontece que um grupo de terroristas ocupa o prédio com a família de Will lá dentro. Ele, então, vai fazer de tudo para salvá-los. Ah... o roteiro ainda tem um pequeno detalhe: o herói tem uma perna mecânica.

DURO DE MATAR

As comparações com o clássico estrelado por Bruce Willis param na premissa. “Duro de Matar” era ao menos calcado na realidade – por isso dói assistir a John McClane pisando em cacos de vidro. “Arranha-céu”, por sua vez, deixa a realidade de lado no melhor estilo “Velozes e Furiosos”.

O filme dirigido e escrito por Rawson Marshall Thurber (“Uma Família do Bagulho”) exige que o espectador compre a ideia de que tudo é possível para seu protagonista, uma vez que Will é incansável e, bem... talvez The Rock seja mesmo capaz de fazer essas coisas. Vai saber.

O diretor faz bom uso da verticalidade de seu cenário – o que funciona ainda melhor em uma sessão 3D – e faz questão de lembrar o público, a todo momento, a dimensão do prédio.

Outro ponto que conta a favor do filme é que ele não coloca Sarah (Neve Campbell) no papel de mocinha em perigo; sua personagem bota a mão na massa e toma o controle da situação à sua maneira – nem as crianças, normalmente irritantes e caça-bandidos nesse tipo de narrativa, são subestimadas.

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“Arranha-Céu”, no fim, não é um novo “Duro de Matar” ou nem mesmo “Inferno na Torre”, mas também não tenta ser. O filme abusa do carisma de Dwayne Johnson e de uma ação absurda para oferecer puro entretenimento para o espectador.

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