Patrono da Ecologia no Brasil, o capixaba Augusto Ruschi completaria 103 anos nesta quarta-feira (12). Para comemorar esta data e dar continuidade ao legado desse importante cientista, advogado e professor, o Instituto Nacional da Mata Atlântica, em Santa Teresa, montou uma programação especial com o tema Mata Atlântica, história, ciência e arte: uma homenagem a Augusto Ruschi.
No evento serão realizadas rodas de conversas com especialistas em Ecologia, Física, História e Artes Plásticas que vão trabalhar a interdisciplinaridade do tema cientifico. No bate-papo Ciência e Arte: dos enigmas do Universo ao grafite das ruas estarão presentes Ronald Cintra Shellard, Diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, e Gabriela Lopes Tores, artista que pintou o maior grafite de ciência do mundo, no Rio de Janeiro.
Augusto Ruschi foi pioneiro em suas pesquisas de biodiversidade. Por isso o evento busca olhar não só para a história do pesquisador, mas para o futuro. O historiador ambiental, cientista político e professor José Augusto Pádua e Fabio Rubio Scarano, coordenador geral da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, estão à frente da roda de conversa Mata Atlântica: conhecendo experiências passadas projetando futuros possíveis, que vai debater como continuar o trabalho que o capixaba fez durante a sua vida. Também será lançada nesta quarta a exposição fotográfica Ciência em Verso, Prosa e Imagem, realizada em parceria com alunos de escolas da região .
Nascido em Santa Teresa, Augusto faleceu em 1986. Em 1949, ele fundou o Museu de Biologia Prof. Mello Leitão, que completa 70 anos e está vinculado ao Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), onde acontecem as comemorações. Seus estudos sobre beija-flores e militância em favor da natureza o fizeram conhecido mundialmente.
Augusto teve uma importância muito grande não só pro Espírito Santo, mas para todo o Brasil e até certo impacto mundial por ter sido pioneiro na conservação da biodiversidade, fauna, flora e conservação da Mata Atlântica. Acho que o mais importante é justamente consolidar o trabalho científico que ele começou de conhecimento da mata, desenvolvimento sustentável, conservação e solidez ao conhecimento cientifico visando a proteção da mata. O Instituto é uma forma de dar continuidade a todo seu trabalho, explica Sérgio Lucena, diretor do INMA.
Programação
Mata Atlântica, História, Ciência e Arte: Uma Homenagem a Augusto Ruschi
Quando: 12 de dezembro, a partir das 14h.
Onde: Auditório do Instituto Nacional da Mata Atlântica / Museu Mello Leitão. Av. José Ruschi, 4, Centro, Santa Teresa
Entrada gratuita.
14h: Boas-vindas do INMA
14h15: Roda de conversa
Ciência e Arte: dos enigmas do Universo ao grafite das ruas
Com Dr. Ronald Cintra Shellard (Diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas),
Dr. Laércio Ferracioli (Diretor do Departamento de Inovação e Divulgação da Ciência da Pró-Reitoria de Extensão da UFES), Gabriela Lopes Tores (Artista plástica, autora do mural Grafite da Ciência no Rio de Janeiro). Moderador: Dr. Sérgio Lucena (Diretor do INMA).
16h45: Roda de conversa
Mata Atlântica: conhecendo experiências passadas, projetando futuros possíveis
Com Dr. José Augusto Pádua (Historiador ambiental, cientista político e professor da UFRJ), Dr. Fabio Rubio Scarano (Coordenador geral da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos e professor da UFRJ). Moderadora: Dra. Alyne dos Santos Gonçalves (Pesquisadora/Bolsista do INMA).
18h45: Apresentação
Calendário de Eventos Museu Mello Leitão: 70 anos trabalhando ComCiência
19h15: Batismo do Auditório do Museu de Biologia Prof. Mello Leitão
19h30: Batalha de Rap Freestyle do Conhecimento
19h45: Lançamento da Exposição Fotográfica Ciência em Verso, Prosa e Imagem
Dra. Liana Carneiro Capucho (Pesquisadora/ Bolsista do INMA
20h: Coquetel de Encerramento
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