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Um tributo ao poder do canto em álbum do capixaba Edivan Freitas

Um tributo ao poder do canto em álbum do capixaba Edivan Freitas

Músico faz show gratuito em Cariacica para lançar "Dança da Fala", seu segundo disco em que reinam a voz, o violão e a percussão

Publicado em 15 de dezembro de 2018 às 00:29

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O novo álbum do capixaba Edivan Freitas é uma ode ao canto. “Dança da Fala”, segundo disco da carreira de Edivan, que será lançado no dia 17 de dezembro, em show Centro Cultural Frei Civitella, em Cariacica, é um tributo à história do cantor e compositor com sua canção e o seu violão. Produzido por Rodolfo Símor, o disco traz dez canções de autoria de Edivan, que recrutou a percussão de Edu Szajnbrum e o acordeon de Chico Chagas para completar o time.

“Gravei com o Edu pela primeira vez. Ele, junto comigo, é a alma deste disco. A cada sessão a gente saía em um estado de puro ludismo. Tive um mergulho nesse disco maior do que no meu primeiro álbum, ‘Andante’, lançado em 2011, que era algo com mais programações, samples e loopings”, conta Edivan.

“Dança que Fala” é um álbum orgânico e acústico em que reinam a voz, o violão e a percussão. Composta há cinco anos, a faixa-título foi o ponto de partida. Edivan divide os vocais dela com um grande ídolo, o compositor e cantor capixaba Zé Renato, que foi integrante do Grupo Boca Livre e que teve suas composições gravadas por grandes artistas nacionais como Zizi Possi, Lulu Santos e Nana Caymmi.

“Sou absolutamente fã do Zé Renato. Eu ouço suas músicas desde a década de 1990. Eu disse que ele é uma das grandes vozes masculinas da música brasileira, à altura de Orlando Silva e Milton Nascimento. Foi uma realização pra mim. Deixei claro pra ele em um clima de tietagem mesmo”, brinca.

INSPIRAÇÃO

Wanderson Lopez toca o violão de oito cordas e acompanha o violão de Edivan na canção “A Minha Idade de Meu Pai”, composição que fala sobre envelhecer e sobre o tempo. A canção traz a reflexão de um homem que imagina como seu pai era na sua idade. “Meu pai faleceu aos 47 anos. Eu tenho 46, então fiz essa canção pensando nesse cruzamento de caminhos”, conta.

Outra faixa emblemática é “Povo ɔ, primeira canção lançada nas redes sociais de Edivan propositadamente no período eleitoral deste ano. A inspiração surgiu enquanto Edivan esperava na recepção de um hospital em que sua avó estava internada. Durante o vai e vem das pessoas, surgiu o insight.

“Minha vó estava muito mal no hospital. Ela deixou uma história, filhos e netos. Vendo toda aquela gente passar, fiz a letra com essa ideia de reflexão de onde a gente vem. Gosto muito da frase ‘quem não sabe de onde vem não sabe para onde vai’, essa é uma canção sobre isso. Neste momento por que passamos politicamente, temos que pensar para onde iremos, é o povo que determina isso”, conta.

Lançamento Dança da Fala

Quando: segunda-feira (17), às 19h30.

Onde: Centro Cultural Frei Civitella. Avenida Expedito Garcia, 220, Campo Grande, Cariacica.

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Entrada gratuita.

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