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Música Mágica de Luiza Boê em novo show no palco da Guava, em Vitória

Música Mágica de Luiza Boê em novo show no palco da Guava, em Vitória

A cantora capixaba apresenta sete novas composições. Em entrevista ao C2, Boê declarou que vê a música como cura.

Publicado em 25 de janeiro de 2019 às 20:01

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Luiza Boê apresenta música mágica em Vitória . (Flora Negri)

A magia da música brasileira de Maria Bethânia, a sonoridade tropical de Céu, o regionalismo de Otto e Cordel do Fogo Encantado, a profundidade de Clarice Lispector e a poesia de Hilda Hilst, esses, entre tantos outros personagens do cotidiano, fazem parte da lista de referências para as composições da jovem cantora capixaba Luíza Boê.

Neste sábado (26), no palco da Guava, em Vitória, ela apresenta seu novo show: o ritual-mágico-poético. A escolha de sua cidade porto para a primeira apresentação das sete novas canções é especial. Luíza chegou à Ilha aos 15 dias de vida e desenvolveu uma relação afetiva com a Capital.

“Morei em Vitória desde 15 dias de vida. Esse show representa o momento em que volto para a criança, volto para o casulo e volto para o estúdio depois de ter gravado meu primeiro disco. Quero apresentar para minha cidade tudo que está sendo construído por mim. Vai ser um show intimista”, conta Luíza.

Além das novas músicas, a apresentação terá as canções do primeiro disco da cantora remodeladas – sem banda completa, o show será voz e guitarra.

CURAR O MUNDO

 

É pela profundidade das composições e com voz suave que Luíza pretende contribuir para a cura do mundo. Essa conexão entre a música e a cura ela descobriu aos 24, quando compôs “Valsa Para Roberto” em memória de seu pai. Foi quando ela decidiu seguir seu sonho de criança e ser cantora.

“Ele faleceu quando eu tinha 11 anos, e aos 24 eu fiz essa música como forma de curar a morte, transmutar a dor com muito amor. Foi aí que tive força suficiente para dizer e entender que compor não era um hobby, mas a cura e onde queria colocar minha energia”, relata Luíza, que reconhece a sua música como Música Mágica Brasileira (MMB).

Hoje aos 27 anos, Luíza vê o show como “um espaço sagrado de compartilhar essa cura e estar aberto para o divino”. Para ela, quando se está curado, está apto a curar os outros.

MAGIA

 

Certa vez a cantora Luhli, autora de “O Vira”, eternizada na voz de Ney Matogrosso, declarou que todo músico tem um pouco de mago, porque a magia é mexer com coisas invisíveis. É nisso que a capixaba acredita. Parte de sua automedicina, as composições são escritas conforme seus processos de vida.

“É como uma jornada espiritual. É um momento de profunda conexão comigo. Quando digo que a minha música é Música Mágica Brasileira estou dizendo que honro e confio nessa força invisível na minha vida e aceito a criatividade como jornada”.

O primeiro disco, que leva seu nome, foi resultado dessa força. “Decidi gravar o disco porque tenho um baralho oráculo e toda vez eu tirava a mesma carta: da construção. Ela me dizia para reconhecer o valor do invisível. Essa força invisível tem guiado meu caminho desde então”, revela.

Ainda sem saber ao certo qual será o destino das novas canções, elas são orientadas pela temática do amor, do feminino, do mar e, claro, da magia.

A primeira, “Concha”, será lançada em março e tem inspiração em um ritual mágico cênico do Rio de Janeiro, o Círculo de Mulheres. Em maio, ela lançará a canção feita para a mãe.

Para sua cidade do coração, “Vitória” será lançada em setembro, no 468º aniversário da cidade. A canção produzida por Jeremy Naud e Bruno Zanetti relata a relação da cantora com a Capital.

Serviço

Ritual-mágico-poético de Luíza Boê

Quando: sábado (25), às 18h

Onde: Rua Orlando Caliman, 466A, Jardim Camburi, na Guava.

Ingressos: R$15 (antecipado com PicPay) e R$20 (na hora, em dinheiro).

Classificação: 18 anos (menores apenas acompanhados)

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