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Paulo Gustavo volta aos palcos de Vitória com 'Minha Mãe É Uma Peça'

Paulo Gustavo volta aos palcos de Vitória com "Minha Mãe É Uma Peça"

O monólogo com a famosa Dona Hermínia, personagem inspirada em sua mãe, completa 13 anos de muito sucesso

Publicado em 1 de fevereiro de 2019 às 21:55

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Lá em 2006, com três mil reais de uma “vaquinha” feita pela família, o ator Paulo Gustavo criou o seu monólogo “Minha Mãe É Uma Peça”. Dona Hermínia, personagem estrela do espetáculo, virou um sucesso, e hoje, 13 anos depois, já levou mais de 2 milhões de espectadores aos teatros e 15 milhões aos cinemas de todo o Brasil. A remontagem do espetáculo reestreia em Vitória no dia 10 de fevereiro, no Ginásio do Álvares Cabral.

Com seu humor sagaz, o ator se tornou um fenômeno. Sua peça foi parar nos cinemas, ele continuou esgotando ingressos com outros projetos no teatro como “220 Volts” e “Hiperativo” e se tornou figurinha constante nos programas do Multishow como “Vai Que Cola” e a “Vila”. Este ano bateu a meta de 4 milhões de espectadores com o filme “Minha Vida em Marte”, produção estrelada ao lado da amiga Mônica Martelli. Agora Paulo Gustavo prepara o filme “Minha Mãe É Uma Peça 3”, que deve chegar aos cinemas em dezembro. Em entrevista ele conta detalhes do novo projeto e muito mais.

O que você trouxe de novo nessa remontagem?

Mexemos em algumas coisas do texto, mas não mudamos o roteiro. Afinal, não é bom mexer no que está dando certo. Eu queria que as pessoas vissem o espetáculo que mudou a minha vida. O cenário é novo, assinado pelo Zé Carratu, o figurino e o cabelo também, e eu evoluí na maquiagem. Estou um melhor maquiador também, já que eu que faço minha maquiagem.

E o que está preparando para o filme “Minha Mãe é uma Peça 3”?

É muito embrionário ainda para falar, mas a Marcelina vai engravidar e o Juliano vai se casar com um homem. Eu casei com o Thales e quero falar um pouquinho sobre esse momento da minha vida, que pra mim foi um encontro de almas. Eu amo o Thales, sou feliz com ele e acho importante até como ato político que todo mundo saiba que eu sou gay e que me casei com um homem. Acho que de alguma forma, através da minha arte, eu consigo ir aos pouquinhos transformando as pessoas. A previsão é rodar o filme em junho e estrear em dezembro.

O que está achando da repercussão de "Minha Vida em Marte"?

É uma surpresa esse sucesso. Quer dizer, a gente já sabia que o filme era engraçado, mas muita coisa viralizou então ficamos surpresos com a projeção. Fizemos 3 milhões de espectadores em três semanas. Isso é incrível porque o cinema estava meio frio, como os especialistas falaram. O cinema nacional estava desacreditado, a expectativa era de que o filme ia mudar esse cenário, e mudou. Amo trabalhar com a Mônica Martelli, ela é uma gênio. Uma mulher inteligente, interessante, um exemplo dessa mulher empoderada que arregaça as mangas, corre atrás dos sonhos dela. Sou fã dela como atriz, óbvio, mas também como ser humano.

Como você dá conta de tantos projetos?

Às vezes a gente não dá conta. Por exemplo, o programa que eu faria com a Tatá Werneck este ano tivemos que deixar para 2020. No “Vai Que Cola” eu vou fazer só uma participação de 10 episódios este ano. Vou fazer 15 episódios de “A Vila”, diminuí por conta de agenda, e estou começando a escrever o seriado da Dona Hermínia. Acabei de fechar com o canal que serão 45 episódios. Fico gripado no meio da história, fico com dor na lombar, como estou agora tomando remédio pra isso. Mas sou um cara movido a trabalho. Tudo acontece a partir de desejos e sonhos, estou sempre pensando em projetos e quero fazer todos eles acontecerem. Fico cansado, mas vai dar tudo certo.

A peça fala de laços familiares que superam confusões e 2018 foi marcado por desentendimentos políticos em muitas famílias brasileiras. O que acha disso?

Acho que toda família briga independente de política. Mas confusão gerada pela política é a coisa mais antiga do mundo. Não estamos vivendo nenhum período especial. Na minha peça, que estreei em 2006, a Dona Hermínia falava “esse ano não vai ter Natal aqui em casa. Iesa minha irmã entra aqui e em meia hora já está um dando na cara do outro. Eu hein! Vem falar mal do Brizola aqui dentro da minha casa. Vai falar mal do Brizola na casa dela”. Agora vivemos mais uma vez esse momento. Mas depois a gente transforma isso em humor fazendo todo mundo rir e refletir.

SERVIÇO

Minha mãe é uma peça

Com Paulo Gustavo

Quando: 10 de fevereiro, abertura dos portões às 17h

Onde: Ginásio da Arena Álvares Cabral. Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, 2100, Vitória

Quanto: R$ 45 (meia-entrada/ arquibancada); R$ 55 (meia-entrada/setor bronze); R$ 60 (meia-entrada/setor prata); R$ 70 (meia-entrada/setor ouro; R$ 80 (meia-entrada/setor diamante).

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