O governador João Doria, do PSDB, diz ter ouvido do presidente Jair Bolsonaro que a Lei Rouanet continuará em vigor, mesmo sem consultar o ministro Osmar [Terra], titular da pasta da Cidadania, que engloba a área da Cultura.
Doria disse ter encontrado o presidente em Brasília há 40 dias para falar sobre o mecanismo de incentivo à cultura num momento de pressão para que a lei fosse extinta.
O governador disse ter exposto seu ponto de vista de que a Lei Rouanet seja usada para preservar e incentivar a cultura brasileira e o legado de dezenas de museus como o museu do Ipiranga e não para patrocinar artistas estrangeiros.
Ele relatou o encontro com o presidente e a discussão sobre a lei num evento destinado a apresentar, a eventuais patrocinadores, o projeto de restauro do Museu Paulista, instituição ligada à Universidade de São Paulo conhecida como Museu do Ipiranga.
Ao fazer o que chamou de convocação aos empresários do estado que lidera a economia brasileira, agradeceu publicamente ao presidente Jair Bolsonaro pela viabilização do patrocínio às obras.
Isso porque o programa montado pelo estado para o restauro do museu, fechado desde 2013 ao público por causa de graves problemas estruturais, depende da Lei Rouanet. No evento, a EDP, empresa portuguesa do setor de energia, o Itaú e a Sabesp anunciaram apoio ao museu.
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