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Projota fala sobre sonhos e experiências pessoais em novo disco

Projota fala sobre sonhos e experiências pessoais em novo disco

"Tributo aos Sonhadores I" reúne parcerias da nova geração do rap

Publicado em 25 de abril de 2019 às 22:52

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Quando começou a trabalhar com música, o sonho do rapper Projota era manter o aluguel do apartamento em dia, ajudar a família e comprar um carro. É justamente essa história, rica em detalhes e acontecimentos, que o paulistano conta em “Celta Vermelho”, faixa que abre o disco “Tributo Aos Sonhadores I”, que chega às plataformas digitais nesta sexta-feira (26).

Depois de quase dois anos sem lançar um disco cheio, o músico reuniu oito singles inéditos no projeto que define como “um presente a seus fãs”, conforme frisou durante entrevista por telefone ao Gazeta Online.

“Eu estava fazendo uma mixtape, não tinha conceito para disco. Mas, falando sério, eu queria dar um presente aos meus fãs. De verdade, real mesmo. Mas eu sinto muita coisa e hoje em dia é difícil fazer disco grande. Quando parei pra juntar o que tinha, contei 20 músicas (risos). Aí decidimos dividir e lançar em dois momentos. Tudo fala de sonho, de objetivos a alcançar, minha música tem muito disso. Meus fãs são sonhadores, então é um tributo a eles também”, diz o rapper, em uma conversa bem descontraída.

Depois de “Celta Vermelho” (que ganha clipe também amanhã, assim como a faixa “Sei Lá”), o destaque é “Perto do Céu”, uma homenagem ao grupo Charlie Brown Jr., de quem Projota era muito fã. O rapper chegou a conhecer o ídolo Chorão poucos dias antes de sua morte, que interrompeu planos de uma parceria musical.

“O refrão dessa música eu guardei por dois anos. O Chorão foi um dos maiores sonhadores que eu conheci... Eu tive uma relação de fã e depois pude tocar com eles. Não deu tempo de gravar, infelizmente. Mas não tinha como deixar passar. Os dez minutos de conversa que tive com Chorão mudaram a minha vida”, emociona-se o rapper.

Parcerias

“Fora da Lei” tem a participação de Muzzike e Coruja BC1, amigos de Projota e dois nomes fortes da atual geração do rap. A música traz o clima das rodas de rap, onde os três começaram a rimar. A composição expõe um pouco da realidade da periferia em que o rapper, nascido e criado na Zona Norte de São Paulo, esteve inserido durante boa parte da vida. Luccas Carlos e Vitão completam a lista de parcerias do disco.

“Eles são gênios. É por causa deles que faço rap. Se não fossem eles, eu já tinha pendurado minhas chuteiras e, sei lá, teria ido morar na Tailândia (risos). Mas essa gana que eles têm, essa vontade de mudar o rumo das coisas, essa genialidade faz com que eu queira continuar. Eles são inspiração para mim. É um intercâmbio que me faz muito bem”, ressalta o rapper, que diz acompanhar de perto também outros nomes da geração, como Djonga, Diomedes, Drik Barbosa, Choyce e Cynthia Luz.

Durante a ligação, Projota não escondeu a euforia e a ansiedade em liberar logo o disco para seu público. Para ele, o projeto é também a realização de um sonho.

“Eu não poderia estar mais feliz e emocionado com esse novo álbum. É uma autobiografia e fiz questão de estar completamente envolvido em cada detalhe. Eu conto a minha história, momentos bons e ruins. Espero que meus fãs vocês curtam e se emocionem comigo”, diz.

Como quem acredita já ter cumprido a meta pessoal que tinha estipulado para sua trajetória, o músico se prepara para os próximos passos: começar a incluir as novas faixas nos shows já marcados.

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“Começo adequando um pouco o visual do show, a parte estética. Depois vou acrescentando as músicas que a galera escolhe. É meu público que manda no meu show”, diverte-se, antes de concluir a conversa.

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