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'Pokémon: Detetive Pikachu' é fofo, divertido e esquecível

"Pokémon: Detetive Pikachu" é fofo, divertido e esquecível

Longa traz famoso universo dos games e anime em filme live-action

Publicado em 10 de maio de 2019 às 20:25

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Pokémon: Detetive Pikachu. (WARNER BROS.)

“Pokémon! Temos que pegar. Isso eu sei. Pegá-los eu tentarei! Pokémon! Juntos teremos que o mundo defender! Pokémon! Temos que pegá-los. Isso eu sei. Pegá-los eu tentarei. Vai ser grande a emoção. Pokémon!”. Se você, caro leitor, tem entre 20 e 30 anos, você provavelmente cantou a música no ritmo enquanto leu.

“Pokémon” nasceu originalmente como um par de jogos de Game Boy lançado em 1995 pela Nintendo. Com o passar dos anos, a franquia dominou quase todas as mídias existentes, como mangás, filmes, mais jogos e um anime que originou a música mostrada lá em cima.

No Brasil, “Pokémon” se popularizou em grande parte graças ao próprio anime, que foi lançado no final dos anos 1990 e início dos anos 2000 e exibido em emissoras como a Globo e a Record. Durou 22 temporadas, 1.110 episódios e até hoje é um dos nomes mais celebrados da cultura pop, tendo seu espaço guardado no coração de todo fã, que acabam de ganhar mais um presente: “Pokémon: Detetive Pikachu”, filme que estreou nos cinemas na última quinta-feira (9).

O FILME

Primeiro filme live-action da saga, “Pokémon: Detetive Pikachu”, mesmo adaptando um material tão extenso, segue um caminho seguro, pois ignora tudo o que já foi contado e cria uma história original inspirada em longas de detetive dos anos 1980, como “Máquina Mortífera”.

O filme conta a história de Tim (Justice Smith, da série “The Get Down”), que após a suposta morte de seu pai, Harry Goodman, une forças com um Pikachu (Ryan Reynolds) para tentar encontrar Goodman e resolver as misteriosas causas de sua morte em Ryme City, cidade onde pokémons e humanos convivem em harmonia.

Cena de Pokémon: Detetive Pikachu. (WARNER BROS.)

ACERTOS

O conceito dessa cidade multicultural, na qual humanos e pokémons colaboram e trabalham juntos, é o forte do filme. A praticidade de como os poderes são usados socialmente é muito divertida e dá espaço a diversas referências a outros produtos da franquia.

Outro acerto da produção – que foi criticado quando anunciado - é a escolha do ator Ryan Reynolds para dar voz ao pequeno e fofo Pikachu. O humor mais sarcástico e irônico de Reynolds – muito conhecido em “Deadpool” – contrasta com a fofura do animal, deixando suas cenas engraçadas. A dinâmica de Pikachu e Tim também agrada: há química entre os dois e lembra cenas de filmes de detetives.

A computação também é muito boa e remete ao visual clássico de cada Pokémon, porém os deixando palpáveis, com textura – exceto no ato final, quando os efeitos visuais ficam um pouco exagerados.

Pokémon: Detetive Pikachu. (WARNER BROS.)

 

DEFEITOS

Infelizmente o filme não é perfeito. Ele tem cerca de 20 minutos além do necessário, algumas subtramas desnecessárias e uma história fraca. Mas a diversão obtida durante o decorrer dos atos faz valer o preço do ingresso.

Em suma, se você já não aguenta mais rever “Vingadores: Ultimato” e não tem muito estômago para longas de terror como “Cemitério Maldito”, dois longas fortes em cartaz atualmente, “Pokémon: Detetive Pikachu” é o filme para você. Não será uma experiência transcendental e inovadora, já que é uma aventura esquecível, mas é uma boa diversão, que vai extrair boas risadas de quem for com o coração aberto em direção à sala de cinema.

Confira o trailer

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