Após a resolução da polêmica sobre sua realização na região das montanhas, com a mudança de local, o Cafe de La Musique vai ferver Pedra Azul, na região Serrana do Espírito Santo, entre a próxima quinta (20) e sábado (22). Uma das atrações principais do evento, o duo de DJs Elekfantz vai do techno ao pop em seu set, que promete ser praticamente todo inédito para os fãs capixabas.
A dupla formada por Daniel Kuhnen e Leo Piovezani está prestes a lançar o segundo disco da carreira, que no Brasil já coleciona sucessos ao longo de cinco anos, e está buscando mostrar para os visitantes uma nova versão do grupo. Em entrevista ao Gazeta Online, Leo destaca que a expectativa com o show está nas alturas e vários fãs estão adiantando à dupla que o local tem uma "beleza espetacular", em suas próprias palavras.
"O pessoal está gostando muito desse show, o mesmo que deve acontecer com a nossa apresentação em Pedra Azul. Estamos trazendo cerca de 60% do show sendo inédito e isso também deve ser especial durante a playlist", confidencia.
Durante o bate-papo, os artistas também falaram de novos planos para o futuro e adiantaram como será o show de Pedra Azul:
Os visitantes estão com muita expectativa nesse evento. Como será a apresentação?
Leo - Até ontem (domingo), tinha gente mandando mensagem para a gente falando que o lugar é lindo, com uma beleza espetacular. Estamos com a expectativa altíssima nessa fase pré-álbum. O set é totalmente diferente porque precede esse lançamento do segundo disco e já com músicas novas. No set que vamos tocar, 60% das músicas são novas. Os outros 40% são os sucessos que não podem faltar.
O público está curtindo essa nova fase?
Leo - O pessoal está adorando. Fizemos dois shows no Brasil agora, voltamos de um tour na Ásia, e todos estão elogiando e sendo bem receptivos. A gente está testando, adequando as músicas, mas garanto que está agradando. Tem música que está no show e nem vai entrar no disco, então o resultado está sendo bem legal.
Li que estão voltando ao techno. É uma tendência?
Daniel - A dupla tem um show superversátil. Nós somos DJs, mas fazemos um live que está mais para um show de banda. O Leo canta, temos sintetizadores, vários instrumentos no palco... e é um show que tem essa versatilidade toda. A gente pode ter um leque musical mais amplo. Nossa origem é o techno. Fizemos um show recente 100% techno, mas esse show em Pedra Azul será uma mistura. Ele é o como o duo ficou conhecido. Com a raiz no techno, mas também os nossos hits. Então é do techno ao pop durante a apresentação.
As músicas que fazem têm sempre uma mensagem. Qual será a mensagem geral da apresentação aqui?
Daniel - Tudo que a gente toca é música que a gente escreveu, a gente que compôs. São músicas bem pessoais. Temos ido muito pelo techno e canções de amor. O primeiro disco é bem techno e esse segundo vem mais para canções de amor, para esse segundo lado da dupla. Inclusive nosso último single, que fala da nossa infância, conta como foi todo o romance da nossa juventude, até um pouco saudosista... O clipe mostra o Leo na infância até quando a gente se reencontrou e formou a dupla. (A música é "When We Were Young").
E qual é a maior fonte de inspiração hoje em dia?
Leo - É complexo (risos). Acho que o fato de a gente ficar viajando a maior parte do tempo ajuda. Um dia estamos em Hong Kong, no outro, em Tocantins... Você se inspira muito. E a gente mora em Florianópolis, que é um lugar maravilhoso. Esse segundo disco retrata bem isso. Mas usamos muito novos momentos, o fato de estamos em quatro continentes diferentes em um mesmo ano, de um dia tocar uma música totalmente exótica em Bali e o outro estar tomando açaí no Brasil...iIsso influencia muito na hora de criar.
Você já falou antes do papel social educador de festivais de música. Como seria isso?
Leo - As pessoas vão a um festival e ficam felizes de escutar algo que nem sabiam que existia. Tem sempre um público novo que vai aprender com uma música, que vai querer voltar e que vai ter contato com coisas diferentes. Por isso, a curadoria também é importante, para saber selecionar isso. Elekfantz tem um jeito de apresentar diferente, então acho que a gente ajuda a proporcionar isso. É nesse sentido.
E agora as energias vão para o novo CD ou tem mais trabalho vindo aí?
Daniel - Não tem data de lançamento para o CD ainda, o disco está saindo aos poucos por uma estratégia nossa mesmo. Vamos lançá-lo no segundo semestre e, paralelo a este disco, estamos trabalhando no novo show, que já mostrou algum retorno com esse novo set. Quando o CD for lançado, ele estará totalmente repaginado.
SERVIÇO
Café de La Musique Pedra Azul
Quando. Dias 20, 21 e 22 de junho. A partir das 15h. No quilômetro 96 da BR 262, logo após entrada do Hotel Eco da Floresta.
Programação:
20/06 (quinta)
15h: Victor Kill (tech house / deep)
16h: Meca
17h30: Vintage Culture
20h: RDT
21/06 (sexta)
15h: Reoli (deep)
17h30: Elekfantz
19h: Bruno Be
21h: Leandro Moreira (tech house/deep)
22/06 (sábado)
15h: Victor Kill (tech house / deep)
16h: Fabricio Peçanha
17h30: Chemical Surf
19h: Future Class
22h: Victor Kill (tech house / deep)
Ingressos: R$ 610, pacote para os três dias. Quinta-feira (20): R$ 540 (inteira) e R$ 270 (meia). Sexta-feira (21): R$ 340 (inteira) e R$ 170 (meia). Sábado (22): R$ 340 (inteira) e R$ 150 (meia). À venda pela internet.
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