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Elekfantz promete set do techno ao pop em festival de Pedra Azul

Elekfantz promete set do techno ao pop em festival de Pedra Azul

Duo de DJs se apresenta nesta sexta (21) no Cafe de La Musique

Publicado em 17 de junho de 2019 às 19:04

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Daniel Kuhnen e Leo Piovezani compõem o Elekfantz. (Lollapalooza Brasil/Reprodução)

Após a resolução da polêmica sobre sua realização na região das montanhas, com a mudança de local, o Cafe de La Musique vai ferver Pedra Azul, na região Serrana do Espírito Santo, entre a próxima quinta (20) e sábado (22). Uma das atrações principais do evento, o duo de DJs Elekfantz vai do techno ao pop em seu set, que promete ser praticamente todo inédito para os fãs capixabas.

A dupla formada por Daniel Kuhnen e Leo Piovezani está prestes a lançar o segundo disco da carreira, que no Brasil já coleciona sucessos ao longo de cinco anos, e está buscando mostrar para os visitantes uma nova versão do grupo. Em entrevista ao Gazeta Online, Leo destaca que a expectativa com o show está nas alturas e vários fãs estão adiantando à dupla que o local tem uma "beleza espetacular", em suas próprias palavras.

"O pessoal está gostando muito desse show, o mesmo que deve acontecer com a nossa apresentação em Pedra Azul. Estamos trazendo cerca de 60% do show sendo inédito e isso também deve ser especial durante a playlist", confidencia.

Durante o bate-papo, os artistas também falaram de novos planos para o futuro e adiantaram como será o show de Pedra Azul:

Os visitantes estão com muita expectativa nesse evento. Como será a apresentação?

Leo - Até ontem (domingo), tinha gente mandando mensagem para a gente falando que o lugar é lindo, com uma beleza espetacular. Estamos com a expectativa altíssima nessa fase pré-álbum. O set é totalmente diferente porque precede esse lançamento do segundo disco e já com músicas novas. No set que vamos tocar, 60% das músicas são novas. Os outros 40% são os sucessos que não podem faltar.

O público está curtindo essa nova fase?

Leo - O pessoal está adorando. Fizemos dois shows no Brasil agora, voltamos de um tour na Ásia, e todos estão elogiando e sendo bem receptivos. A gente está testando, adequando as músicas, mas garanto que está agradando. Tem música que está no show e nem vai entrar no disco, então o resultado está sendo bem legal.

Li que estão voltando ao techno. É uma tendência?

Daniel - A dupla tem um show superversátil. Nós somos DJs, mas fazemos um live que está mais para um show de banda. O Leo canta, temos sintetizadores, vários instrumentos no palco... e é um show que tem essa versatilidade toda. A gente pode ter um leque musical mais amplo. Nossa origem é o techno. Fizemos um show recente 100% techno, mas esse show em Pedra Azul será uma mistura. Ele é o como o duo ficou conhecido. Com a raiz no techno, mas também os nossos hits. Então é do techno ao pop durante a apresentação.

As músicas que fazem têm sempre uma mensagem. Qual será a mensagem geral da apresentação aqui?

Daniel - Tudo que a gente toca é música que a gente escreveu, a gente que compôs. São músicas bem pessoais. Temos ido muito pelo techno e canções de amor. O primeiro disco é bem techno e esse segundo vem mais para canções de amor, para esse segundo lado da dupla. Inclusive nosso último single, que fala da nossa infância, conta como foi todo o romance da nossa juventude, até um pouco saudosista... O clipe mostra o Leo na infância até quando a gente se reencontrou e formou a dupla. (A música é "When We Were Young").

E qual é a maior fonte de inspiração hoje em dia?

Leo - É complexo (risos). Acho que o fato de a gente ficar viajando a maior parte do tempo ajuda. Um dia estamos em Hong Kong, no outro, em Tocantins... Você se inspira muito. E a gente mora em Florianópolis, que é um lugar maravilhoso. Esse segundo disco retrata bem isso. Mas usamos muito novos momentos, o fato de estamos em quatro continentes diferentes em um mesmo ano, de um dia tocar uma música totalmente exótica em Bali e o outro estar tomando açaí no Brasil...iIsso influencia muito na hora de criar.

Você já falou antes do papel social educador de festivais de música. Como seria isso?

Leo - As pessoas vão a um festival e ficam felizes de escutar algo que nem sabiam que existia. Tem sempre um público novo que vai aprender com uma música, que vai querer voltar e que vai ter contato com coisas diferentes. Por isso, a curadoria também é importante, para saber selecionar isso. Elekfantz tem um jeito de apresentar diferente, então acho que a gente ajuda a proporcionar isso. É nesse sentido.

E agora as energias vão para o novo CD ou tem mais trabalho vindo aí?

Daniel - Não tem data de lançamento para o CD ainda, o disco está saindo aos poucos por uma estratégia nossa mesmo. Vamos lançá-lo no segundo semestre e, paralelo a este disco, estamos trabalhando no novo show, que já mostrou algum retorno com esse novo set. Quando o CD for lançado, ele estará totalmente repaginado.

SERVIÇO

Café de La Musique Pedra Azul

Quando. Dias 20, 21 e 22 de junho. A partir das 15h. No quilômetro 96 da BR 262, logo após entrada do Hotel Eco da Floresta.

Programação:

20/06 (quinta)

15h: Victor Kill (tech house / deep)

16h: Meca

17h30: Vintage Culture

20h: RDT

21/06 (sexta)

15h: Reoli (deep)

17h30: Elekfantz

19h: Bruno Be

21h: Leandro Moreira (tech house/deep)

22/06 (sábado)

15h: Victor Kill (tech house / deep)

16h: Fabricio Peçanha

17h30: Chemical Surf

19h: Future Class

22h: Victor Kill (tech house / deep)

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Ingressos: R$ 610, pacote para os três dias. Quinta-feira (20): R$ 540 (inteira) e R$ 270 (meia). Sexta-feira (21): R$ 340 (inteira) e R$ 170 (meia). Sábado (22): R$ 340 (inteira) e R$ 150 (meia). À venda pela internet

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