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Personalidade pop e música solar no disco de estreia de Luiza Casé

Personalidade pop e música solar no disco de estreia de Luiza Casé

Recém-lançado "Mergulho" mostra uma cantora madura e com identidade própria

Publicado em 22 de julho de 2019 às 17:04

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A cantora Luiza Casé. (Instagram/@peterwrede)

“Mergulho”, disco de estreia de Luiza Casé, é pop, é latino, é contemporâneo, mas, acima de tudo, é um disco “solar”, tropical. “Estando no Rio de Janeiro, ainda bem que é um disco solar. Se não fosse seria um problema”, brinca, em entrevista por telefone, ao falar sobre o trabalho recém-lançado.

Ex-atriz de “Malhação”, programa em que viveu a engraçada Lorelai, Luiza, hoje aos 28 anos, é pura empolgação ao falar da nova carreira. Quer dizer... mais ou menos nova, uma vez que o palco e a música não são novidades. Luiza foi vocalista da banda Os Gutembergs, criada no programa “Geleia do Rock”, no Multishow. A pegada era outra, mas era um início.

“Foi meio que o começo, né? Quando começou o programa (‘Geleia do Rock’) eu fazia Direito e tava desanimadona com a vida. Não imaginava que poderia cantar numa banda, não imaginava que poderia rolar isso. Depois eu fui me aprofundado”, relata.

Não que tenha sido a banda seu primeiro contato com a música; filha de uma coreógrafa e um produtor de eventos musicais, Luiza cantava ao lado da mãe ainda criança. “Minha mãe amava João Gilberto, ficávamos horas cantando na sala de casa. Como ela transitava no cenário artístico, eu ia junto. Me lembro da sensação de bem-estar, de estar impressionada, de ficar horas nos ensaios, dançando”, conta. “E os filmes da Disney todos tinham música (risos)”, completa.

“Mergulho”, em suas 10 faixas, é 100% autoral. No começo do ano, Luiza já havia lançado o EP que levava seu nome, era uma espécie de cartão de visitas, tanto que as três músicas do primeiro trabalho, “Me Leva”, Pétala Branca” e “Estranha Manh㔠também estão no novo disco.

“Foi uma opção. As músicas foram todas feitas em um mesmo momento. Foi uma estratégia para chegar aos poucos, ver como as pessoas iriam reagir. Talvez diminuir um pouco a pressão e a ansiedade pelo lançamento... Foi um processo bem orgânico”, relata.

AUTORAL

 

Muito inspirada por Cássia Eller, Luiza se enxergava como uma intérprete e tinha, em suas próprias palavras, “certeza de que era apenas isso”. As composições, porém, surgiram de forma natural, sem um processo maior de aceitação. “Eu procurei não julgar se o que estava fazendo estava bom ou não (risos). Se você entrar nesse processo de julgamento já era”, pondera.

Assim, quando seu caminho se cruzou com o dos produtores Arto Lindsay e Thiago Nassif, Luiza já possuía metade das músicas “prontas”. Coube a dupla encontrar uma estética para “Mergulho”.

“Aí que tá! Já tinha um espírito pop ali, mas eles conseguiram captar essa diversidade da minha personalidade e criar essa sonoridade. Me senti muito bem representada nesse trabalho”.

A tal sonoridade é pop, mas com algo a mais. Com um trio de sustentação formado por Kassin (baixo), Pedro Fonte (bateria) e Davi Moraes (guitarra), tudo temperado por um acertadíssimo naipe de metais, Luiza soa moderna, com sintetizadores e programações, mas abraça influências de ritmos “tradicionais” como o reggae, o rock, a música latina (“Pensamentos”) e até uma pitada de axé (como na boa “Jornais”).

“Estou doida para colocar o show na estrada”, diz Luiza, que encerra a entrevista com um pedido. “Você pode divulgar minhas redes sociais?” Claro que sim. Segue a moça: @luizacase (em todas as redes).

OUÇA

Mergulho

Luiza Casé

Universal Music, 10 faixas.

Já disponível nas plataformas de streaming digital.

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