Tatá Werneck conta que já foi parar no CTI durante uma filmagem
Depois disso, ela diz que, às vezes, até dá uma pisada de leve no freio e desacelera

Tatá Werneck não para. E as consequências dessa vida agitada nem sempre são as melhores. Acostumada a emendar uma produção na outra, a atriz e comediante admite que acaba somatizando o cansaço do dia a dia. Tanto que na gravação das primeiras cenas de "I love Paraisópolis" (2015), em Nova York, ela teve uma crise renal. Depois disso, foi acometida por uma pielonefrite, doença inflamatória infecciosa causada por bactérias, durante as filmagens da comédia “A dupla”, com Cauã Reymond, em maio deste ano.
— Quando a primeira temporada do “Lady night” acabou, eu fui para Vassouras rodar o filme. Começou com uma febre de 37 graus, e, de repente, pulou para 39. O carro da produção estava indo me buscar, 100 pessoas me esperando para filmar e eu suando frio. Mas tenho essa coisa de não parar. Fico doente, mas trabalhando. Só que dessa vez, eu tive que ir para o hospital. Fui parar no CTI, e lá me disseram que se eu esperasse mais uns dias teria morrido porque eu estava com pielonefrite, uma infecção grave, estava totalmente desidratada. Mesmo assim, eu fazia reuniões no hospital. O Rafa (Vitti, namorado) pegava muito no meu pé para eu tirar sangue, para me cuidar. Aprendi um pouco com isso, mas ainda não consigo parar —assume Tatá.
Depois do susto, ela diz que, às vezes, até dá uma pisada de leve no freio e desacelera. Muito por conta do namorado, a quem dedica todo seu tempo livre:
— Estou cuidando do meu namoro, mas a verdade é que não tenho tanto tempo livre. O Rafa fala: “Por que você trabalha tanto?”. Eu amo! Não tenho pena, é a melhor vida que eu poderia ter. Fico cansada, mas quem não fica? Não tenho direito de reclamar de nada.
Com o fim da segunda temporada do “Lady night”, Tatá volta à TV na próxima novela das sete, “Deus salve o rei”, no papel da princesa feia, “mas boa de cama”, Lucrécia.