A cantora Anitta foi cobrada por fãs a se posicionar contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República, nesta quarta-feira, 19, no Twitter. A artista disse em sua conta que não irá opinar sobre política. "Não quero ser obrigada a fazer campanha política quando não foi esse o trabalho que escolhi", declarou.
Anitta, que tem uma base de fãs formada pelo público LGBTQ+, já vinha sendo cobrada há dias a se pronunciar sobre o candidato do PSL. Na última semana, membros da comunidade LGBTQ+ criaram a #OpPinkMoney (Operação), um movimento para cobrar posicionamentos de artistas que possuem a comunidade como público e ganham dinheiro com ela. Para isso, os envolvidos usaram a #AnittaDigaNãoaoFascismo no Twitter.
A pressão para o posicionamento da cantora aumentou depois que ela seguiu no Instagram o perfil de uma amiga que manifesta apoio a Bolsonaro nas redes sociais e decidiu falar sobre o assunto. No Twitter, Anitta disse que não quer ser obrigada a fazer campanha política.
No Instagram, a cantora gravou uma série de stories para explicar a situação e declarou estar sofrendo cyberbullying após as declarações. "Hoje eu comecei a ser atacada, xingada e ameaçada porque eu segui uma amiga que expôs publicamente a sua intenção de voto. Eu não gostaria de ter que parar de falar com ela por causa da posição política dela."
A cantora também disse estar se sentindo desrespeitada com a repercussão do assunto nas redes. "Eu sou uma pessoa que sou a favor do respeito. Eu respeito as diferenças, eu sou feminista, eu respeito a sexualidade, tudo".
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