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Índia da equipe de Bolsonaro já atuou com Cauã Reymond na Globo

Índia da equipe de Bolsonaro já atuou com Cauã Reymond na Globo

Também militar, a indígena foi a primeira a entrar no Exército; Silvia Nobre é uma das quatro mulheres da equipe de transição de Jair Bolsonaro, presidente eleito do Brasil

Publicado em 8 de novembro de 2018 às 13:48

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Silvia Nobre Waiãpi, de 42 anos, é uma das quatro mulheres que compõem a equipe de transição de Jair Bolsonaro, presidente eleito do Brasil. Segunda tenente, ela foi a primeira indígena a entrar no Exército e também tem um passado como atriz: já contracenou até com Cauã Reymond, na minissérie "Dois Irmãos", da Globo. 

Silvia Nobre Waiãpi foi a primeira indígena a integrar o Exército. (Reprodução)

Antes disso, Silvia também já tinha dado o ar da graça em "Uga Uga", de 2000, onde ficou famosa como a Índia Crocoká, que tinha dentes pavorosos e protagonizava cenas de humor correndo atrás do personagem de Marcos Pasquim. 

Em entrevista a Jô Soares em 2012, Silvia destacou que aos 3 anos foi adotada e aos 7 começou a frequentar a escola. 

Silvia Nobre Waiãpi fez "Dois irmãos", minissérie da Globo. (Reprodução)

HISTÓRIA

Segundo o jornal Extra, aos 13 anos, Silvia teve uma filha. Antes disso, quase morreu ao ter o abdômen perfurado por um pedaço de madeira na floresta em que vivia. Aos 14, ela fugiu da aldeia e foi parar no Rio de Janeiro. Ficou dois meses morando na rua e passou fome até vender uma pedra que trazia de sua tribo. “Só tinha aquilo de valor. Uma pedra que peguei no fundo do rio e tomei como um amuleto. Eu acreditava que ela tinha poderes mágicos e a vendi assim. Com o dinheiro consegui comer por duas semanas”, recorda.

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Silvia contou a Jô Soares que se foi capaz de vender uma pedra, poderia vender qualquer coisa. Um camelô arrumou um lugar para ela morar, ela saiu vendendo livros e revistas velhos até conseguir emprego no Círculo do Livro. Foi lá que a incentivaram a estudar artes.

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