> >
Ex-paquita Catia Paganote fala da vida com Xuxa e romances em biografia

Ex-paquita Catia Paganote fala da vida com Xuxa e romances em biografia

Aos 42 anos, Catia está prestes a lançar sua biografia e lembra que paquitas eram uma grande família

Publicado em 6 de março de 2019 às 17:42

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
(Reprodução/Instagram @catiapaganote)

"Minha Vida é um Xou" sairá nos próximos meses. A obra fala da vida de Catia Paganote, que fez fama sendo paquita de Xuxa, participando de "A Fazenda" e protagonizando em três casamentos e romances com famosos. Hoje, aos 42 anos, ela decidiu abdicar de parte do sucesso para se dedicar à filha, Valentina, de 8 anos, - fruto de uma 'produção independente' com um amigo, como ela costuma dizer à imprensa - e tocar projetos pessoais que, atualmente, têm mais valor para a loira do que tinham há alguns anos.

O fato é que Catia está prestes a contar muito no livro, mas em entrevista ao Gazeta Online deixa claro que a obra não vai se tratar só de sua era paquita ou só de seus romances. "Eu falo de mim. O livro é sobre mim, minha carreira... E eu não cito nome de ninguém. Só falo do que faz parte da minha história", dispara.

A ex-paquita atendeu à reportagem em um dia de semana à noite, enquanto estava com Valentina em casa, no Rio de Janeiro. A cena é espelho do que ela pretende até para os planos a longo prazo: "Sonho em viver em um sítio em algum lugar mais calmo quando eu fizer 50 anos. Claro que com toda a estrutura que tenho hoje: internet, televisão, casa boa... Mas é um projeto de vida".

Com exclusividade ao Gazeta Online, Catia adiantou um pouco do que vai ter "Minha Vida é um Xou" e destacou marcos importantes da carreira, além de detalhar como era a relação delas com as paquitas, Marlene - então braço direito de Xuxa - e com a própria Rainha dos Baixinhos. Confira:

Em seu livro, em algumas notas na internet, vi que você fará muitas revelações sexuais, inclusive de pessoas que você já ficou e sobre fetiches com o chapéu de paquita. Isso confere? Como era vista essa relação das paquitas naquela época?

Eu não faço revelação sexual alguma (risos). Está bem longe disso. Eu respeito muito esse lado sexual, logicamente. A gente se sente mulher, se sente bonita, mas o livro é uma biografia minha, de toda a minha vida, desde quando eu comecei, lá em Brasília, aos 6 anos de idade, até os dias de hoje com tudo o que eu já passei. Então, o livro tem um pouco de cada etapa da minha vida.

Mas você chega a fazer revelações de deputado, cantor e ator que ficou?

Sobre essas revelações eu brinquei, mas as pessoas deturparam a brincadeira e colocam coisas que vão chamar mais a atenção do que a verdade, tanto que estou bem chateada com alguns repórteres que fizeram isso comigo. Mas, enfim, o livro tem sobre os casamentos, tem a parte da era paquita, fala de "A Fazenda" e tem uma parte que eu brinco, que o co-autor brinca, faz uma pergunta de quem eu já peguei e eu respondo: "Já peguei deputado, já peguei ator...", mas eu não falo quem é. Eu sou uma pessoa normal. Todo mundo quer encontrar um amor e dar espaço às outras pessoas na vida. Eu também quero.

A sua fase paquita foi a mais polêmica da sua vida?

Não. Não foi a mais polêmica, eu acho. Ela foi a fase que representa o sucesso. A fase de paquita foi o próprio sucesso, então acho que foi mais o auge da minha carreira.

E como era sua relação com a família naquela época e com as outras paquitas?

A minha mãe me acompanhava em tudo. Quando era viagem, a gente só saía com equipe de segurança, médicos... E nós éramos uma grande família. A gente ficava mais tempo entre a gente, com Marlene e Xuxa, do que em casa. Eu tive minha formação de caráter lá e minha família entendia isso e me apoiava em tudo.

Hoje você já se lançou em outras áreas da arte. Como é a relação com a família hoje? E como foi se reconfigurar para virar a Catia mãe?

Eu sou uma artista, não sou uma atriz. Eu englobo várias coisas. Participei de "A Fazenda, onde muita gente relembrou de mim e me conheceu de verdade. A minha família segue inteira do meu lado, me compreende em tudo e apoia sempre. São as primeiras pessoas que eu converso sempre e peço conselhos. Tive uma filha só, a Valentina, que tem 8 anos de idade. E acho que ser mãe vem da mulher. Sempre foi um sonho ter um filho... Chega uma certa hora da mulher que acho que isso aguça. E foi o melhor presente que Deus me deu. É para ela que eu vivo.

Xuxa, a ex-paquita Catia Paganote e sua filha, Valentina Paganote. (Reprodução/Instagram @catiapaganote)

Por já ter participado de reality, estar preparando sua biografia, imagino que goste de aparecer. Sente saudade da exposição na TV?

Eu não sinto falta porque eu já apareço (risos). Até me perguntam "o que eu vou fazer agora" e eu sempre falei para mim mesma que aos 50 anos eu queria morar no interior em um sítio, com todo o conforto que não dá mais para viver sem e eu tenho hoje. Mas sempre fui atriz, sempre estive ligada ao meio artístico. Espero um dia realizar esse sonho e eu estou vendo que o tempo está curto, porque eu já vou fazer 43. Então, estou vendo que tenho que dar uma corrida nesse meu sonho (risos).

Mas não sente saudade nenhuma, nenhuma (risos)? Nem faria nada diferente?

Não vou falar que eu não gostaria de ter um programa ou um quadro legal, com a minha cara. Eu gostaria muito disso, mas acho que é consequência do trabalho. Não faria nada diferente. Nós somos seres humanos de erros e acertos, mas não faria nada diferente.

Tem alguma coisa que você sabe hoje que não sabia naquela época, mas que teria feito toda a diferença na condução da sua carreira?

A minha carreira só foi vindo e eu fui consumindo. Lógico que, se eu tivesse a maturidade de hoje e já tivesse passado por coisas que eu já passei, eu teria feito algumas coisas diferentes. Mas hoje eu sou feliz por quem eu sou e pela carreira que eu construí.

Depois desses burburinhos sobre o livro, alguém já foi te procurar para pedir para você não contar alguma coisa na obra?

Não. Quem é que vai falar para mim que eu não posso falar alguma coisa sobre a minha vida? Eu estou falando de mim, não dos outros.

E a reação da família? Será surpreendente ou eles sabem de tudo que estará escrito?

Sim, claro. Todo mundo da minha família sabe e tudo e, como eu falei, eles são as primeiras pessoas do mundo para quem eu busco conselho, orientação... E estão sempre do meu lado. Mas eles sabem de tudo.

Há pouco tempo, relativamente, você apresentou a Valentina à Xuxa. Como é a relação de vocês hoje?

Xuxa é uma fofa, uma pessoa maravilhosa. Tenho muita admiração por ela. As paquitas que são mães também têm uma relação forte. Nós temos um grupo - com a Xuxa - no WhatsApp e a gente pede dicas, fala besteira, mostra filho... Então a gente tem esse grupo e acaba interagindo bastante. É bem legal. E, enfim, acho que a relação com a Xuxa é de amiga mesmo. Amigas que se gostam, gostam de estar juntas e que compartilham algo que é verdadeiro. Ela é muito especial para mim e para a Valentina e vice-versa. Chamamos nossos filhos de paquitinhas (risos).

(Reprodução/Instagram @catiapaganote)

E qual é o grande projeto da sua vida e os próximos passos da carreira?

Eu vou continuar trilhando o meu caminho. Meu próximo projeto é esse livro, mesmo, que é a minha vida, minha biografia. E espero que as pessoas gostem. É para guardar com carinho, é uma recordação para mim também. E o projeto por enquanto está sendo esse, até pintar coisa nova. Eu ainda faço shows pelo Brasil todo, que é um show dos anos 80, a gente canta as músicas das paquitas, que são mais as músicas infantis... E tenho aquele sonho do sítio, né (risos)? Quando eu fizer 50 anos, eu já te contei. Quero morar lá, ter meus bichos, comer os ovos da minha própria granja, ter uma horta e ali viver.

Este vídeo pode te interessar

 

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais