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'BBB 19': Paula cobre o rosto para sair de delegacia após depor

"BBB 19": Paula cobre o rosto para sair de delegacia após depor

A ex-BBB deixou o local acompanhada da irmã sem dar entrevistas

Publicado em 16 de abril de 2019 às 12:40

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Paula Sperling, ganhadora do BBB 19, após depor em delegacia. (Reprodução/Instagram @celebridadesnews__)

A vencedora do BBB 19, Paula Von Sperling prestou depoimento na tarde desta segunda-feira (15)  na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), no Rio.

A mineira, que faturou R$ 1,5 milhão, está sendo investigada por intolerância religiosa enquanto estava dentro do reality show. Paula chegou à delegacia por volta das 16h e seu depoimento durou mais de duas horas.

A ex-BBB deixou o local acompanhada da irmã sem dar entrevistas e com o rosto coberto, além de tampar as janelas do carro.

O delegado titular da Decradi, Gilbert Stivanello, explicou que o comentário de Paula no programa pode ser enquadrado como injúria ou preconceito alusivo à religião.

"Farei o relatório conclusivo, encaminho à Justiça e o Ministério Público vai avaliar se denuncia ou arquiva. Eu fiz umas perguntas, ela respondeu. Ela está tomando a consciência de tudo que está acontecendo, procurando entender", contou Stivanello.

Ele aproveitou para alertar que toda essa repercussão do caso fique de lição para os próximos participantes do reality show.

"Pela natureza do reality, em algum momento as pessoas acabam falando o que não devia. Mesmo sendo reality, tem que saber o que falar, tem que respeitar etnia, religião, idade, enfim, ao próximo", afirmou.

O CASO

Em conversa realizada no dia 6 de fevereiro, Paula fez uma série de comentários que foram considerados preconceituosos por parte do público do programa. Em papo com Diego e Hariany, a sister disse ter medo de Rodrigo por ele ter contato "com esse negócio de Oxum" e afirmou: "Nosso Deus é mais forte".

Depois que foi eliminado do programa, Rodrigo prestou depoimento, já que a ofensa foi dirigida a ele no programa.

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De acordo com o delegado, se considerada culpada, Paula pode pegar até três anos de pena, que varia de um a três anos de reclusão e multa.

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