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Piloto de parapente cai durante campeonato em Baixo Guandu

Piloto de parapente cai durante campeonato em Baixo Guandu

Testemunhas contaram que o piloto perdeu o controle do paraglider quando sobrevoava a região e caiu em um local de difícil acesso

Publicado em 2 de abril de 2018 às 19:37

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Alessandro Heringer de Jesus. (Divulgação | Windtech Brasil)

Um piloto de parapente morreu após cair durante um voo na rampa de Baixo Guandu, na região Noroeste do Espírito Santo, na tarde desta segunda-feira (02), enquanto disputava o Campeonato Sul-Americano da modalidade. Segundo um dos organizadores do evento, a vítima é Alessandro Heringer de Jesus, piloto carioca.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, testemunhas contaram que o piloto perdeu o controle do paraglider quando sobrevoava a região e caiu em um local de difícil acesso. Uma aeronave do Notaer, da Polícia Militar, foi utilizada para auxiliar nas buscas. 

O PAN DE PARAPENTE

O município de Baixo Guandu, na região Noroeste do Espírito Santo, recebe o Campeonato Pan-Americano de Parapente desde a última sexta-feira até 7 de abril.

A Rampa do Monjolo, uma das melhores do Brasil e do mundo, recebe cerca de 140 pilotos de mais de 20 países, entre eles Rússia, Itália e França. A competição, que só acontece a cada dois anos, abre a temporada e promete muita disputa boa.

“Não é comum ter o Pan aqui no Brasil. Já teve há cerca de 10 anos, que inclusive foi em Castelo. Esse ano foi um dos anos com mais atletas inscritos. Houve essa proposta há dois anos para Baixo Guandu ser sede e o município foi escolhido pelas comissões técnicas e pilotos. O Espírito Santo se consolidou como centro mundial do esporte”, afirmou o piloto capixaba Frank Brown.

Frank Brown, detentor de nada menos do que 12 títulos brasileiros, vai em busca da conquista inédita, que vale pontos preciosos no ranking mundial. O capixaba é um dos maiores nomes do parapente do País, mas nunca foi campeão pan-americano individual, apenas por equipe.

“Há cerca de 10 anos fui campeão por times, que são cinco pilotos de cada país com a classificação somada. É uma meta boa ganhar individualmente. O campeonato é difícil e nesse esporte você não depende só de si, mas também da natureza” disse Frank, que no ano passado ficou em segundo lugar no ranking nacional e mira o 13º título este ano.

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Logo depois do Pan-Americano, será a vez de Castelo entrar na rota de competições de parapente: a cidade vai ser palco da etapa do Circuito Mundial, de 14 a 21 de abril. A escolha foi estratégica. “Os estrangeiros vêm e já ficam aqui direto. Aproveitam para fazer turismo e todo mundo sai ganhando: Estado e atletas. Os europeus adoram vir para cá nessa época, lá está muito frio. O Mundial teve entre 300 e 400 pilotos inscritos, 12 foram selecionados”.

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