Análise: Empate não é o fim do mundo, mas tem sabor de derrota
Craque da Seleção Brasileira, Neymar foi pouco criativo, fominha em algumas oportunidades e ainda sofreu com as duras entradas dos adversários
Craque da Seleção, Neymar não conseguiu resolver. O atacante brasileiro foi pouco criativo, fominha em algumas oportunidades e ainda sofreu com as duras entradas dos adversários. Pode render mais: ficou devendo. Tite foi mal nas substituições. Todas foram seis por meia-dúzia, sendo Renato Augusto até um pouco questionável. Enfim, diante da Suíça o bom futebol não apareceu. É hora de rever a postura e seguir forte para a próxima partida.
No primeiro tempo, o time comandado por Tite manteve a tranquilidade. Foi seguro na defesa, apresentou mobilidade no meio-campo e chegou com qualidade à frente. Aos 19 minutos, o belo gol de Philippe Coutinho provou que o Brasil era superior ao rival. Após o gol ficou visível que o time relaxou na partida. O futebol do Brasil simplesmente desapareceu. A posse de bola passou para o lado suíço e o elenco canarinho se perdeu em campo.
Na volta do intervalo, o panorama não mudou. O empate suíço veio logo aos quatro minutos em um lance de falha da defesa. Alisson não saiu do gol em uma bola dentro da pequena área e Miranda foi superado por Zuber, que se aproveitou do contato físico, mas não cometeu falta, e marcou o gol. A Seleção sentiu o golpe. O time partiu pra cima dos rivais sem a menor organização e não conseguiu conquistar a vitória. Gabriel Jesus ainda sofreu um pênalti claro, que não foi marcado. Falha grave da arbitragem e um fato a ser lamentado, mas que não pode ser considerado responsável pelo empate. O cenário não é de terra arrasada, mas há potencial para render bem mais.