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Após eliminação, seleção desembarca no Rio e Tite agradece apoio da torcida

Separados em dois grupos, uma parte foi recebida com festa pela torcida, e outra, que optou pelo portão principal, teve a recepção de quem também chegava à cidade

Publicado em 08/07/2018 às 16h49
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Atualizado em 08/07/2018 às 20h53
Parte da Seleção Basileira desembarca no Aeroporto Internacional Tom Jobim na Ilha do Governador zona norte do Rio de Janeiro nesta manhã de domingo (08). Na foto, Tecnico Tite
Parte da Seleção Basileira desembarca no Aeroporto Internacional Tom Jobim na Ilha do Governador zona norte do Rio de Janeiro nesta manhã de domingo (08). Na foto, Tecnico Tite

A chegada de parte da seleção brasileira no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, na manhã deste domingo, frustrou a pequena torcida que esperava desde a madrugada com muita ansiedade os sete jogadores e a equipe técnica que desembarcaram na cidade. Separados em dois grupos, uma parte foi recebida com festa pela torcida, e outra, que optou pelo portão principal, teve a recepção principalmente de quem também chegava à cidade ou esperava no desembarque do aeroporto.

O primeiro a sair pela porta principal foi Gabriel Jesus, que não falou com a imprensa, assim como Geromel e Taison. Apenas o volante Casemiro deu uma pequena entrevista e fez balanço positivo da Copa. "Aconteceram muitas coisas boas, não é o fim de uma era. A comissão seguirá fazendo um grande trabalho. Todos perdem e ganham juntos", afirmou.

O avião vindo da Rússia, com escala em Madri, chegou por volta das 5h30 no Rio. Sem informação de onde seria o desembarque, imprensa e torcedores iam de uma ponta a outra do aeroporto para tentar encontrar os jogadores.

A chegada de Tite foi muito comemorada, mas o técnico tentou escapar da imprensa. Em rápida declaração, disse que só queria retribuir o carinho da torcida. "Quero agradecer de coração, muito obrigado", disse aos cerca de 20 torcedores que desde às 5h circulavam pelo aeroporto à procura da comitiva.

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Julia Lopes, 13 anos, moradora da Penha, zona norte do Rio, estava com a amiga Luana, da mesma idade, e a mãe dela, Renata. Júlia queria ver o Neymar, o único dos jogadores previstos para desembarcar no Rio e que não foi visto por ninguém. Luana, maquiada com as cores do Brasil, não poupava elogios à equipe eliminada nas quartas de final pela Bélgica. "Eles deram tudo deles, a gente só tem muito amor e carinho para dar para eles. Sou muita fã do Neymar", disse a estudante da oitava série.

A mãe, Renata, 41, assistente administrativa, disse apoiar a seleção mas reclamou da desorganização na chegada. "Não somos marginais, só queremos recebê-los", comentou sobre a confusão do desembarque.

Crianças de até 4 anos fizeram questão de vir com os pais receber os jogadores, como o caso de David Santana, que saiu da Lapa, bairro central do Rio, às 4h30 com os dois filhos, Bernardo, de 4, e Pedro, de 10 anos, para ver a chegada da seleção. "Eu ia vir na vitória, então vim na derrota, para lembrar a eles que eles têm apoio", disse Santana.

Fonte: Agência Estado

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