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CBF propõe a Tite permanência na Seleção

Ideia é envolvê-lo mais na base. A continuidade já tinha sido apresentada antes da Copa e foi reforçada

Publicado em 07/07/2018 às 16h57
Tite falou sobre o jogo na coletiva
Tite falou sobre o jogo na coletiva

O técnico Tite já sabe que continuar empregado na seleção brasileira depende só dele. Mesmo com a eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo, a entidade apresentou o convite para que o treinador siga no comando da equipe brasileira.

Futuro presidente da CBF - a partir de abril de 2019 - e chefe de delegação do Brasil na Rússia, Rogério Caboclo teve uma conversa com Tite antes do embarque pós-eliminação e expressou a ideia, que já tinha sido passada preliminarmente ao início da competição: um projeto de pelo menos mais quatro anos com o treinador, que foi contratado em 2016 e não teve um ciclo completo de Copa no cargo. A informação foi dada inicialmente pela Folha de S. Paulo e confirmada pelo Globo.

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Tite não marcou data para responder, mas a CBF está confiante em um retorno positivo. A ideia da confederação é fazer com que o treinador - ao lado do coordenador Edu Gaspar - fique ainda mais imerso no departamento de seleções, passando a contribuir mais com as categorias de base do Brasil. Isso, no entanto, ainda não está no papel como uma proposta formal.

A base da CBF não tem um coordenador específico para a função desde a demissão de Erasmo Damiani, no começo de 2017. Edu é quem troca figurinhas com os treinadores das seleções sub-20, Carlos Amadeu, sub-17, Guilherme Dalla Dea, e sub-15, Paulo Victor Gomes.

A derrota para a Bélgica, a primeira em jogos oficiais desde que Tite assumiu, não abalou a confiança da CBF no trabalho do treinador. A manutenção de treinador após uma Copa é fato raro no futebol brasileiro, mesmo em caso de vitória. O último a conseguir isso foi Claudio Coutinho, permanecendo após a Copa de 1978, mas ele não se manteve no cargo até o Mundial seguinte, em 1982.

Quando foi chamado para substituir Dunga, Tite era visto como único nome possível para atender ao clamor do torcedor e da crítica. Além disso, a presença dele e os resultados subsequentes ajudaram a aliviar a pressão sobre o então presidente Marco Polo Del Nero. Só que, na Fifa, não houve alívio e o dirigente - citado na Justiça dos Estados Unidos como um dos integrantes de um esquema de recebimento de propina no meio futebolístico - foi banido.

Fonte: O Globo

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