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Com ataque badalado, defesa garante a França na final da Copa do Mundo

Varane e Umtiti são dois dos jogadores mais consistentes da equipe francesa, contando ainda com boas performances do goleiro Lloris e dos laterais

Publicado em 11/07/2018 às 13h12
O zagueiro Umtiti fez o gol da classificação da França à final
O zagueiro Umtiti fez o gol da classificação da França à final

Superioridade, eficiência e segurança. Esses foram os principais elementos que levaram a França a mais uma final de Copa do Mundo, a terceira em sua história. A vitória por 1 a 0 sobre a Bélgica mostrou que a falta de experiência não pesou e, principalmente, que a defesa francesa resolve jogo.

Quando se pensava no time francês antes do Mundial, logo vinham nomes como Kylian Mbappé, Antoine Griezmann e Paul Pogba. Porém, de uma forma coletiva, o destaque principal da equipe de Didier Deschamps é a defesa. Com nomes contestados antes da competição, formou-se uma fortaleza que também chega bem ao ataque para decidir.

A começar por Hugo Lloris. Goleiro e capitão da equipe, ele foi muito questionado pela imprensa local antes da Copa, principalmente após as falhas em amistosos de preparação. No entanto, o jogador se impôs como um dos mais consistentes e, mesmo que seja dos mais exigidos, passou segurança.

O goleiro Lloris não deixou passar nada no jogo entre França e Bélgica
O goleiro Lloris não deixou passar nada no jogo entre França e Bélgica

O principal destaque está na zaga. Se Raphael Varane e Samuel Umtiti carregavam consigo uma dúvida por normalmente seguirem as ordens de Sergio Ramos e Gerard Piqué, agora eles provaram que são parte essencial em seus clubes. Juntos, os dois têm consistência defensiva, cobrindo os erros dos companheiros e até deles mesmos. Além disso, cada um fez um gol na competição.

O lateral esquerdo Lucas Hernández foi bastante seguro contra a Bélgica
O lateral esquerdo Lucas Hernández foi bastante seguro contra a Bélgica

Na lateral direita, Benjamin Pavard vem em evolução. Se nos primeiros jogos ele se mostrou quase apavorado, seu rendimento foi melhorando duelo a duelo. Esse desenvolvimento foi premiado com o golaço contra a Argentina, nas oitavas de final, que recolocou a França no jogo. Ele vem mostrando o motivo de ter sido o escolhido de Deschamps, apesar de ter sofrido muito nas mãos de Hazard.

Do outro lado, na lateral esquerda, Lucas Hernández foi mais uma vez seguro. Fez Kevin De Bruyne sumir na partida e evitou as investidas mais perigosas que complicaram a vida do Brasil nas quartas de final. O jogador do Atlético de Madrid segue firme na briga para ser um dos melhores na posição nesta Copa.

 

 

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