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Capixabas já estão a caminho da Copa com um só pensamento: o hexa

Os primos Lucas Adão Tosta Batista e Julio Cesar vão acompanhar in loco a abertura oficial do Mundial no estádio Olímpico Lujniki

Publicado em 12/06/2018 às 15h40
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Atualizado em 12/06/2018 às 18h48

Em linha reta, 11.139 quilômetros separam Vitória de Moscou, capital russa e palco da abertura da Copa do Mundo já na próxima quinta-feira, quando os anfitriões enfrentarão a Arábia Saudita, ao meio-dia. É justamente para lá que os primos Lucas Adão Tosta Batista, de 33 anos, e Julio Cesar, de 28 anos, embarcam nesta terça-feira, já que acompanharão in loco a abertura oficial do Mundial no estádio Olímpico Lujniki.

O resgate do bom futebol feito por Tite na Seleção contribuiu no amadurecimento da ideia de arrumar as malas rumo à Copa do Mundo. “Surgiu quando fomos assistir Brasil e Argentina, pelas Eliminatórias, em Belo Horizonte, em 2016. Foi um jogaço. Depois fui ver Brasil contra o Uruguai em Montevidéu e a Seleção deu mais um passeio (4 a 1). Quando voltei, chamei ele (Julio Cesar) para conversar e falei que tínhamos que ir para a Copa”, disse Lucas.

Desde setembro do ano passado os primos começaram a monitorar os preços de passagem, já no aguardo pelo sorteio das partidas do Mundial, como detalhado por Julio Cesar.

“Colocamos nossos nomes para os três jogos do Brasil na fase de grupos, mas no sorteio só conseguimos para os dois primeiros (Suíça e Costa Rica). Depois fomos montando nosso roteiro por conta própria”. Demos uma sorte danada porque encontramos uma passagens de ida e volta por menos de R$ 5 mil. Antes estava quase batendo os R$ 10 mil. Essa diferença custeou nossos deslocamentos na Rússia e a hospedagem. Conseguimos também ingresso para o jogo de abertura no último sorteio dos ingressos”, completou Lucas, que juntamente com o primo e mais um amigo ficarão por 10 dias em solo russo.

Nem mesmo o fato de encarar uma realidade completamente diferente da brasileira assusta aos empolgados torcedores. "Justamente a não preparação é que nos empolga. Vamos para conhecer tudo novo. Queremos aprender sobre a cultura, gastronomia, ver os monumentos. Só não dá para aprender a língua, é impossível. Sei que voltaremos de lá com uma boa vodca e o hexa na mala”, brincou Lucas.

 

 

 

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