A cobrança da diretoria era clara: o Flamengo precisava mostrar evolução depois de uma sequência de apresentações frustrantes. Em termos de resultado, o objetivo rubro-negro foi alcançado neste domingo, com a vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, no Maracanã. De quebra, a distância para o líder do Brasileirão, o São Paulo, caiu para três pontos.
Quanto ao desempenho, ainda é fácil enxergar a necessidade de evolução. Mas o placar diante do time mineiro é um bom começo, que alivia um pouco a pressão sobre o técnico Mauricio Barbieri. Entre erros e acertos do treinador, o salvo foi positivo.
O Flamengo foi a campo com muitas mexidas e isso influenciou diretamente a lista de protagonistas do jogo. Com menos de dois minutos, Willian Arão já tinha aberto o placar para o rubro-negro. Depois do empate atleticano, marcado pelo zagueiro Leonardo Silva, na nada surpreendente jogada aérea, foi Lucas Paquetá o autor do gol da vitória, já no segundo tempo.
O que há em comum entre os gols do Flamengo? A participação do lateral-esquerdo Trauco. O peruano deu duas assistências, em cruzamentos preciosos para deixar os companheiros em condições de marcar.
Trauco foi uma das novidades no time e funcionou muito bem. Mas nem todas as apostas de Barbieri deram certo. Matheus Savio, por exemplo, ficou devendo e foi substituído logo no intervalo por Vitinho.
Mas também é preciso falar sobre o garoto de 10 milhões de euros. Mais uma vez pouco produtivo quando em campo, o atacante acabou substituído por Marlos Moreno depois de 36 minutos em campo.
O jogo contra o Atlético-MG resume a dificuldade do Flamengo de achar o novo dono para a ponta esquerda do time desde que Vinicius Júnior saiu para o Real Madrid. As três opções imediatas para o setor foram usadas - Savio, Vitinho e Marlos - e nenhuma delas funcionou.
Quando Vitinho saiu, o Flamengo já tinha abdicado de atacar, já que Barbieri tirou Henrique Dourado para colocar o volante Piris. Por muito pouco, o rubro-negro não foi punido. No último lance, por exemplo, uma bola cruzada desviada no meio do caminho por Réver explodiu no travessão. Mas, ao fim das contas, ainda que a tragédia tenha passado perto do Maracanã, ela deu de cara no poste.
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