Apesar da sua importância, por conta da vagas para a Série D e Copa Verde, a Copa Espírito Santo nunca teve valor para os clubes capixabas, que pouco investem na competição do segundo semestre. E, todo esse descaso se reflete em jogos ruins, falta de espetáculos e estádios cada vez mais vazios.
Na edição 2018, que chegou ao fim no último sábado, apenas 245 torcedores em média pagaram ingressos nas partidas do torneio. O número é 27,5% menor do que a média da Copa ES do ano passado e é o segundo pior das últimas seis temporadas.
Mais uma vez quem ajudou a puxar os números para baixo foram Castelo, Real Noroeste e Linhares, que tiveram médias de público de 54, 49 e 47 pagantes por jogo, respectivamente. O Real ainda foi semifinalista, mas na partida com o seu mando, contra o Atlético-ES, teve apenas 100 pagantes. Outro ponto que reflete na queda de público foi a ausência do Rio Branco-ES, dono da melhor média em 2016 e 2017.
Do outro lado da tabela, os clubes mais tradicionais tiveram os melhores números, mesmo que ainda sejam modestos. A Desportiva Ferroviária teve o melhor média com 563 pagantes, contra 469 do campeão Vitória-ES e 395 do semifinalista Serra.
Ainda analisando os grandes da Região Metropolitana, todos tiveram aumento de público em relação ao ano passado. O maior crescimento foi do Serra, com 37,1%, seguido da Desportiva, com 13,5% e Vitória-ES, com 13%.
O campeão alvianil tem um ponto a se destacar. A cada ano, desde 2014, o time de Bento Ferreira tem um aumento de média de espectadores no Salvador Costa.
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