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Testemunha do assassinato de Daniel recebeu ameaças, diz advogado

Testemunha do assassinato de Daniel recebeu ameaças, diz advogado

O advogado que defende a testemunha entregou na delegacia as mensagens de áudio e texto que foram enviadas para comprovar as acusações

Publicado em 20 de novembro de 2018 às 16:09

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O jogador Daniel, ex-São Paulo, foi morto brutalmente. (Rubens Chiri/saopaulofc.net)

Mais reviravoltas no caso da morte do jogador Daniel Corrêa, que teve passagens por São Paulo e Botafogo. De acordo com as novas informações da Polícia Civil, a primeira testemunha do ocorrido a prestar depoimento, que não teve identidade revelada, teria recebido ameaças de morte após o assassinato do jogador.

Jacob Filho, advogado que defende a testemunha, teria ido na Delegacia de São José dos Pinhais para entregar as mensagens de áudio e texto que foram enviadas para comprovar as acusações. O conteúdo das mensagens foi enviado no mesmo dia da morte de Daniel por um amigo em comum entre a testemunha e Edison Brittes Júnior, autor do crime.

"Foi um cara bandidão na casa do... lá, querendo saber de você. Aí ele mandou avisar que nem é pra você você voltar porque ele está atrás de você para te apagar", trazia a mensagem do amigo da testemunha e de Edison.

Edison Brittes, suspeito de assassinar Daniel, com a esposa Cristiana e a filha Allana. (Reprodução/Internet)

De acordo com a Polícia, a testemunha participou de um encontro organizado por Edison, que teve presença de várias pessoas que estavam na casa no dia do crime, como a esposa Cristiana e a filha Alana Brittes. O autor confesso do assassinato teria convocado a reunião para combinar uma versão sobre o crime, que deveria ser falada igualmente à polícia.

O advogado Jacob filho apresentou também outras mensagens que teriam sido enviadas para a mãe da testemunha pelo amigo da mesma:

"Veio um amigo meu perguntar dele. Falaram que estavam atrás dele uns caras mais da pesada. Então, melhor ele ficar por aí mesmo" - trazia a mensagem.

Jacob Filho aproveitou para dizer que a testemunha estaria escondida em uma cidade fora do Paraná, por medo das ameaças:

- Ele está escondido, com muito medo, amedrontado, obviamente, porque se deparou com uma situação como essa. - falou o advogado.

Devido às mensagens mostradas pela defesa da testemunha, o advogado de Edison Brites, Claudio Dalledone, disse que os áudios não apresentam validade jurídica.

"Apenas demonstram a necessidade de quem os trouxe manter um protagonismo no caso Daniel" - trouxe uma nota divulgada por Claudio.

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Até agora sete pessoas foram presas: Edison Brites, Cristiana Brites, Alana Brites além de outros quatro suspeitos que participaram das agressões: Eduardo Purkote, Eduardo da Silva, Ygor King e David Willian.

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