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Novo ano dá a oportunidade de Tite reconstruir a Seleção Brasileira

Novo ano dá a oportunidade de Tite reconstruir a Seleção Brasileira

O Brasil disputa, em casa, a Copa América, em junho, e entra na competição com a obrigação do título

Publicado em 1 de janeiro de 2019 às 21:50

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Quando assumiu a Seleção Brasileira ainda em 2016, Tite conseguiu transformar um time que corria riscos de não ir à Copa de 2018 em outro que encantou pelo bom futebol, terminou as Eliminatórias em primeiro lugar e chegou favorito ao Mundial da Rússia. 

O técnico Tite tem ajustes a fazer para o último jogo da primeira fase. (Lucas Figueiredo/CBF)

O encanto, porém, durou somente até a abertura da Copa. Com atuações fracas, a Seleção se deparou com adversários mais fortes e preparados, e o Brasil sucumbiu nas quartas de final para a Bélgica, mostrando que havia atingido precocemente o próprio limite.

O ano acabou, um novo começou e Tite foi mantido no cargo mesmo com algumas ressalvas. Mas e agora? Como o treinador terá de fazer para se reinventar e recolocar o Brasil nos trilhos? Essa é a pergunta que ele próprio deve se fazer diariamente e que também habita a mente de quem acompanha a Seleção Brasileira.

Em uma equipe habituada a vencer, surge no caminho a Copa América, em junho, no Brasil, como uma possibilidade de já se colocar em prática a reinvenção que Tite se diz disposto a realizar. O Brasil novamente irá se deparar com adversários inferiores, salvo Uruguai e Argentina, e o risco de vitórias fáceis, mas que mascaram eventuais apresentações ruins, pode regressar, semelhante ao ocorrido nas Eliminatórias.

O ideal, nesse sentido, é Tite conseguir estabelecer um novo padrão de jogo aos comandados, com variações táticas e não ficar refém de apenas um líder técnico, leia-se Neymar. É óbvio que o craque do PSG é diferenciado e sobra tecnicamente, porém eventualmente ele pode não estar bem, e isso não pode interferir com tanta força na Seleção. 

Seleção não pode ser tão dependente do futebol de Neymar. (André Mourao/MoWa Press)

O que pode ajudar nisso são os nomes que surgem. Uma nova safra chega pedindo espaço no grupo. Arthur, esse já consolidado no meio de campo canarinho, Richarlison, Lucas Paquetá, Vinicius Junior, Rodrigo, todos esses podem somar tecnicamente a Coutinho, Casemiro, além do próprio Neymar, na recondução do Brasil às melhores atuações.

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Tempo até o Mundial do Catar, em 2022, Tite terá. É justo que ele tenha um ciclo completo para ir em busca do tão sonhado hexa, mas é bom que ele esteja ciente que a pressão e cobrança por resultados, além, principalmente, de bom futebol, serão proporcionais à expectativa nele depositada nesses 4 anos. Mas por ora é dar tempo ao tempo.

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