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Jhonata Ventura já pode usar o celular, mas ainda precisa poupar a voz

Jhonata Ventura já pode usar o celular, mas ainda precisa poupar a voz

Um mês após incêndio no Ninho do Urubu, zagueiro capixaba preserva a voz, já que as vias aéreas foram muito afetadas na tragédia

Publicado em 11 de março de 2019 às 21:44

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Pouco mais de um mês após sobreviver ao incêndio que atingiu o Ninho do Urubu, o zagueiro capixaba Jhonata Ventura voltou às redes sociais. Em uma publicação no Instagram, o jogador postou uma foto em que aparece com Arthur Silva, um dos 10 mortos na tragédia. “’Cria não morre, cria vira lenda’, Descanse em paz irmão”, escreveu na legenda.

Nos stories, ele ainda postou um vídeo no hospital em que brinca em um jogo no tablet com Junior Bezerra, preparador físico do Flamengo.

No início do mês, Jhonata foi transferido do hospital do Pedro II, especializado em queimaduras, para uma clínica particular na Zona Oeste do Rio. Empresário do jogador, Jasiel Carvalho revelou que agora a família permite que o zagueiro use o celular. Mas com alguns “poréns”.

“Celular agora está livre. Dessa forma ele interage, distrai um pouco. Mas pedimos que ele não fale, não faça áudios porque as vias aéreas dele foram muito afetadas no incêndio. Tem que poupar a voz um pouco. A imagem dele também tem que ser preservada”, contou.

Jhonata Cruz Ventura, 14 anos, ficou ferido em incêndio no Ninho do Urubu. (Reprodução/Instagram)

Por ter se alimentado por muito tempo através de sonda, além de ter recebido soro, o jogador do Flamengo emagreceu em torno de 13 quilos, número que pode mudar em breve. Em evolução, Jhonata consegue se alimentar normalmente e já faz até agachamento durante as fisioterapias.

“Ele perdeu muito peso, mas já está comendo de tudo no novo hospital. Também já faz trabalhos específicos de perna na fisioterapia e anda de duas a três vezes por dia no hospital.”

Ainda é cedo para previsão de alta. No entanto, o otimismo reina. Os quadros pulmonar e clínico estão bem melhores e o maior cuidado hoje é com as queimaduras nas mãos e o antebraço direito, regiões mais afetadas no incêndio. A cicatrização requer paciência nas queimaduras de terceiro grau, que fazem com que ele vá para o centro cirúrgico com certa frequência. Por outro lado, as feridas no dorso e nas costas estão em processo de cicatrização e com um bom prognóstico.

Jhonata Ventura no hospital com a equipe do Pedro II. (Divulgação/Hospital Pedro II)

“A evolução está muito boa, positiva, surpreendeu todo mundo. Quando ele chegou ao hospital, 80% achou que ela não fosse resistir. Mas a saúde dele, o porte atlético, foi um grande diferencial nessa recuperação. A alta depende da recuperação, da evolução, ainda não dá para prever.”

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